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Tipos de Árvores

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Pau-ferro

Libidibia ferrea var leiostachya

Características da Árvore Pau Ferro

O Pau Ferro, de nome científico Caesalpinia ferrea, é uma árvore pertencente à família Fabaceae. 

 

Seu nome deriva do tronco extremamente duro e resistente, que é uma das suas características distintivas. Infelizmente, essa espécie está atualmente em risco de extinção.

 

O Pau Ferro é uma árvore nativa brasileira encontrada na Mata Atlântica, desde a região Sudeste até o Nordeste do Brasil. É uma árvore de grande porte que pode atingir alturas entre 20 a 30 metros. As mudas de Pau Ferro geralmente variam de 30 a 60 cm de altura.

 

Suas flores são pequenas e amarelas, desabrochando durante o verão e o outono. Os frutos se assemelham a vagens e amadurecem durante o inverno. As folhas da árvore têm uma coloração verde escura.

 

Uma característica marcante do Pau Ferro é sua casca fina que descasca regularmente, revelando uma nova camada de madeira branca com tons de verde e marrom. Essa característica lhe rendeu o apelido de "Árvore do Leopardo".

 

Benefícios da Árvore Pau Ferro:

A Árvore Pau Ferro possui uma ampla gama de usos e benefícios:

 

  • Construção Civil: Seu tronco é usado na fabricação de esteios, vigas e caibros.

  • Construção Naval: Também é empregado na construção de embarcações.

  • Fabricação de Móveis: Sua madeira é valiosa para a fabricação de móveis.

  • Instrumentos Musicais: É uma escolha popular na construção de instrumentos musicais, como violões e violinos.

  • Saúde: Tem propriedades antibióticas, anti-inflamatórias, antimicrobianas e antissépticas. É usado no tratamento de diabetes mellitus, infecções pulmonares, infecções intestinais, cáries e reumatismo.

  • Arborização Urbana e Paisagismo: Além disso, é uma árvore ornamental que contribui para a arborização urbana e paisagismo.

 

Onde cultivar muda da Árvore Pau Ferro?

Devido à expectativa de crescimento dessa espécie, orientamos seu cultivo em solos, mas inicialmente é possível cultivar em vaso, desde que acompanhe o crescimento da planta e realize o plantio em local adequado posteriormente.

 

Vale lembrar que a Pau Ferro é uma árvore de crescimento rápido, frequentemente usada para reflorestamento e plantio em áreas abertas. À medida que sua copa se forma, o crescimento fica um pouco mais lento. Evite plantá-la próximo a fios da rede elétrica, calçadas movimentadas ou áreas de tráfego intenso, já que galhos podem cair durante tempestades.

 

Nome popular: Pau Ferro

Nome Ciêntífico: Caesalpinia Ferrea

Família: Fabaceae

Origem: América do Sul, Brasil

Ciclo de vida: Perene

Folha: As folhas são compostas bipinadas, com folíolos elípticos de cor verde-escura.

Crescimento da planta: Seu crescimento é rápido, principalmente nos primeiros anos. Em recuperação de áreas degradadas, o pau-ferro também é uma excelente escolha, por crescer bem em áreas abertas. O porte é imponente, atingindo de 20 a 30 metros de altura. O tronco apresenta 50 a 80 cm de diâmetro.

Quando da frutos? amadurecem no inverno

FrutosOs frutos são vagens. Parte dos frutos cai, enquanto que uma boa parte ainda permanece na planta, formando um banco de sementes aéreo.

Quando da Flores? A floração ocorre no verão e outono.

Flores As flores são amarelas, pequenas, e de importância ornamental secundária.

Como adubar essa planta?➜ No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais 150 gramas de superfosfato misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. ➜ Para manutenção aplicar fertilizantes orgânicos e NPK 10-10-10.

Como regar essa planta? Irrigar regularmente no primeiro ano após o transplante das mudas.

Vai em qual clima? Equatorial, Subtropical, Tropical

Nativa de qual clima? Tropical

Aceita poda? Deve ser feita poda de condução e de galhos.

Vai na sombra? Sol pleno

Planta de frio ou calor? Quente e úmido

Mudas com qual altura?30 a 60 cm

Atrai pássaros? O fruto atrae insetos que atraem passaros

Quais pragas tem essa planta?Besouros da família Scolytidae e coleobrocas.

Mais informações:

Nossa Mata Atlântica realmente é um tesouro. Milhares de espécies de plantas tem sua origem lá. Mas a devastação põe em risco a vida de muitas árvores nativas.

O Pau ferro é uma árvore da família Fabaceae de nome científico Caesalpinia ferrea. Esta espécie ganhou este nome por ter um tronco muito duro e muito resistente. Porém, trata-se de uma espécie em extinção.

Também conhecida como a Árvore do Leopardo, Ibirá-Obi, Icainha, Imirá-Itá, Jacá, Jucá, Jucaína, Muiarobi, Muiré-itá, Pau Ferro do Ceará ou Pau Ferro Brasileiro, é uma espécie de árvore brasileira, encontrada na Mata Atlântica, do Sudeste ao Nordeste. Considerada de grande porte, podendo atingir de 20 a 30 metros de altura, o Pau Ferro possui vida perene e é encontrado em praças, parques e ruas também. A muda de Pau Ferro pode variar entre 30 e 60 cm de altura.

Os frutos da árvore de Pau Ferro são semelhantes às vagens e esses frutos amadurecem durante o inverno. Suas flores, amarelas e pequenas, surgem durante o verão e o outono. Suas folhas tem coloração verde escura.

A casca fina do seu tronco se esfolia com frequência, dando origem à uma nova madeira por baixo, de cor branca misturada com tons de verde e marrom, por isso ganhou o nome de Árvore Leopardo.

BENEFÍCIOS DO PAU FERRO

  • Construção Civil, fabricação de esteios, vigas, caibros;

  • Construção Naval;

  • Fabricação de móveis;

  • Fabricação de instrumentos musicais, como violão e violino;

  • Medicina: ação antibiótica, anti-inflamatória, antimicrobiana, antisséptica; no tratamento de diabetes mellitus, infecções pulmonares, infecções intestinais, cáries, reumatismo;

  • Arborização Urbana e paisagística;

TRATAMENTO TERAPÊUTICO:

  • Chá da haste: tratamento da diabetes mellitus;

  • Frutas: ação antibiótica no tratamento de tosse, asma, bronquite e também de ferimentos;

  • Infusão de folhas: para inflamações hepáticas e gástricas;

Para cultivar a muda de Pau Ferro são necessários alguns cuidados básicos. Vamos conhecê-los a partir de agora.

Dicas de Cultivo

  • Solo: o solo deve ser fértil e enriquecido com material orgânico, além de boa drenagem para o cultivo da muda de pau ferro

  • Clima: o pau ferro se adapta melhor a climas quentes, por ser uma espécie Tropical.

  • Luz Solar: esta árvore deve ser exposta a pleno sol.

  • Irrigação: a rega da muda de pau ferro deve ser regular no primeiro ano, pela manhã e também à tarde.

  • Poda: Aceita podas de galhos

Particularidades: o Pau Ferro é uma árvore de crescimento rápido. Muito utilizada para reflorestamento e para plantar em áreas abertas. À medida em que é formada a copa, seu crescimento fica um pouco mais lento. Deve-se evitar seu plantio próximo a fios da rede elétrica, em calçadas ou em lugares de muita circulação de pessoas, pois podem cair durante fortes chuvas.

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Pau Brasil (Caesalpinea echinata ou Paubrasilia echinata)

O Pau Brasil é uma árvore de madeira tropical nativa da costa atlântica do Brasil que teve um papel importante no início do período da colonização portuguesa no Brasil.

A espécie foi bastante utilizada para diversas finalidades, devido à resistência de sua madeira, como a fabricação de instrumentos musicais, móveis e construção de barcos.

O pau brasil também é famoso por seu valioso corante vermelho, usado há séculos para colorir tecidos e outros materiais. No entanto, devido à sua grande exploração e ao excesso de colheita, o pau brasil se tornou ameaçado em muitas partes do Brasil e, hoje, esforços estão sendo feitos para proteger e preservar as árvores que ainda existem no país.

Segue na leitura para conhecer as características da árvore e quais as principais dicas para você cultivar a muda do pau brasil para ajudar a manter esse patrimônio de importante valor cultural e ecológico do brasileiro.

 

Características do pau brasil

Espécie da família Fabaceae, o pau brasil é uma árvore de grande porte, encontrado com 8 a 12 metros de altura, embora haja relatos da existência de espécies com até 30 metros de altura. 

Também conhecido pelo nome ibirapitanga, pau brasilia, pau de tinta, orabutã, brasileto, ibirapiranga, ibirapita, muirapiranga, pau rosado ou pau de Pernambuco, o pau brasil é uma árvore que apresenta tronco de casca acinzentada que descama em placas irregulares, apresentando uma casca interna de coloração avermelhada.

Com folhas verdes e flores amareladas que surgem entre os meses de setembro e outubro, o Caesalpinia echinata, nome científico do pau brasil, ainda apresenta frutos do tipo vagem. 

 

Por que plantar o pau brasil?

Espécie de significativa importância para a história do país, atualmente o pau brasil é protegido por lei e não pode ser cortado para fins de florestas comerciais, sendo seu uso permitido apenas para fabricação de arcos de violinos.

 

Onde plantar muda de pau brasil

Pelo fato de ser considerada uma espécie de grande porte, orientamos o cultivo do pau brasil diretamente ao solo, respeitando as dicas de cultivo que daremos a seguir.

 

Como plantar muda de pau brasil

Descubra alguns dos pontos mais importantes para o cultivo da muda de pau brasil:

  • SOLO: a muda de pau brasil prefere solos arenosos e com boa drenagem.

  • CLIMA: o pau brasil é uma espécie nativa de clima tropical, portanto se adapta melhor a locais quentes e úmidos;

  • LUZ: a muda do pau brasil deve ser cultivada preferencialmente sob o sol pleno. 

  • REGA: o ideal é manter a rega regular da muda de pau brasil, mantendo o solo sempre úmido, nunca encharcado.

 

Onde encontrar muda de pau brasil para o cultivo

Que tal plantar em casa um exemplar desta árvore que faz parte da história do seu país e contribuir para a preservação da sua espécie:

No Sítio da Mata você encontra a muda do pau brasil e de muitas outras espécies nativas. 

Conheça acessando o blog: https://sitiodamata.com.br/blog/duvidas/o-que-sao-plantas-nativas/

 

Sobre o envio

Enviamos a muda de pau brasil devidamente embalada e acondicionada em caixas grandes, as quais você recebe via transportadora ou caminhão, em perfeitas condições, com garantia e segurança.

Acesse o site e adquira a muda de pau brasil, pagando em até 12 vezes sem juros.

Encontre plantas, livros, ferramentas e tudo o que você precisa para o seu paisagismo no Sítio da Mata www.sitiodamata.com.br.

 

Nome popular: Pau Brasil

Nome Ciêntífico: Caesalpinea Echinata

Família: Leguminosae – Caesalpinoidae

Origem: América do Sul, Brasil

Ciclo de vida: Perene

Folha: As folhas são compostas bipinadas, com um tamanho de 15 a 20 cm, com 5 a 7 pinas com 8 a 14 cm de comprimento e folíolos na quantidade de 6 a 10 pares por pina, com comprimento que varia de 1,5 a 2,5 cm. Quando novas tem coloração verde-clara, passando depois para verde-escuro.

Crescimento da planta: VELOCIDADE DE CRESCIMENTO: muito lenta, com IMA de 1,35 m³/ha/ano, em um ciclo de 40 anos pode vir a produzir 54 m³ de madeira por hectare. Aos 10 anos, atingiu a altura média de 4,87 m. Consta ter existido no passado exemplares de até 30 m de altura e diâmetro de 50- 70 cm .

Quando da frutos? Frutificação: novembro a janeiro.

Frutos Frutos são vagens totalmente recobertas por espinhos que se formam logo após a floração e amadurecem deixando cair espontaneamente as sementes em menos de 50 dias.

Quando da Flores? Florescimento: setembro a outubro

Flores As inflorescências são formadas por muitas flores de coloração amarela e com uma central modificada de cor vermelha, surgem a partir do mês de setembro..

Como adubar essa planta?➜ No plantio recomenda-se usar 20 litros de esterco de curral bem curtido ou de composto orgânico, mais 1 quilo de farinha de ossos e 100 gramas de NPK 10-10-10, misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. ➜ A adubação deve ser feita 2 vezes ao ano no início e fim da estação chuvosa com 500 gramas de NPK 10:10:10 distribuídos na área de projeção da copa

Como regar essa planta? Quando jovem manter o solo ligeiramente úmido, mas nunca encharcado, depois de adulta no caso de estiagem prolongada regue 1 vez por semana.

Vai em qual clima? Equatorial, Subtropical, Tropical

Nativa de qual clima? Tropical

Aceita poda? Por ter uma copa bastante compacta, é comum quebrar galhos com ação dos ventos. Pode ser podada deixando ela um pouco mais aberta ou simplesmente cortar os galhos quebrados.

Vai na sombra? Sol pleno

Planta de frio ou calor? Quente e úmido.

Mudas com qual altura? 30 a 60 cm

Formiga mata essa planta? Formigas cortadeiras podem matar a planta

Quais pragas tem essa planta? Principalmente ataques de ácaros

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PAU DÁLHO ( Gallesia integrifolia)

Planta exala cheiro de alho em dias de chuva ou de umidade relativa alta. É pioneira, excelente para reflorestamentos.

Nome popular: PAU DÁLHO

Nome Ciêntífico: Gallesia integrifolia

Família: Phytolaccaceae

Origem: Brasil

Época da Semeadura: Ano todo

Instruções de Semeadura: Colocar os frutos para germinar em canteiros contendo substrato organo-argiloso. Mantê-los em ambiente semi sombreado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre em 10-20 dias e a taxa de germinação é superior a 80%. Transplantar as mudas para embalagens individuais quando atingirem 4-5 cm, e para o local definitivo de plantio em menos de 4 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é rápido, alcançando facilmente 3-4 m aos 2 anos.

Tempo para Germinação:10 a 20 dias

Colheita:4 meses

Sementes por envelope:76

Peso envelope:5

Ciclo de vida: Perene

Folha: Folhas alternas espiraladas, elípticas a obovadas, coriáceaes, glabras, de 10-19 cm de comprimento por 2,7-8,7 cm de largura.

Crescimento da planta: Planta pioneira de rápido crescimento. Porte da Árvore : De 15 a 20 metros, De 20 a 25 metros, De 25 a 30 metros

Quando da frutos? Os frutos amadurecem no período Setembro-Outubro.

Frutos Frutos do tipo sâmara de coloração paleácea.

Quando da Flores? Floresce durante os meses de Fevereiro-Abril.

Flores Flores pouco vistosas, monoclamídeas, dispostas em panículas terminais.

Como adubar essa planta? No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais 150 gramas de superfosfato misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. ➜ Para manutenção aplicar fertilizantes orgânicos e NPK 10-10-10.

Como regar essa planta? Diariamente de manhã e a tarde. Jato tipo chuveirinho.

Nativa de qual clima? Tropical

Aceita poda? Deve ser realizado podas de condução da copa.

Vai na sombra? Sol pleno

Planta de frio ou calor? Tropical, Subtropical, Equatorial e Oceânico

Vai bem com outras plantas? sim

Mudas com qual altura?30 metros

Atrai pássaros? sim

Atrai borboletas? não

Formiga mata essa planta? sim

Quais pragas tem essa planta? Atacada por formigas cortadeiras

Pau formiga (Triplaris Americana)

A árvore Pau formiga (Triplaris americana) é uma espécie imponente que chama a atenção tanto por sua beleza quanto por sua relação simbiótica com as formigas, daí seu nome popular

Amplamente utilizada em paisagismo e também importante na restauração ecológica de áreas degradadas, essa espécie nativa das Américas possui um papel marcante na natureza. 

Continue a leitura para conhecer suas características, como cultivá-la e onde encontrar mudas de qualidade.

Características da árvore Pau Formiga

Origem e Família

A Triplaris americana pertence à família Polygonaceae, que também inclui espécies como o tapete inglês e o amor agarradinho

Nativa de regiões tropicais da América Central e América do Sul, a planta é bastante comum em áreas da floresta amazônica, assim como em outros biomas do Brasil. 

Sua ocorrência natural também se estende a países como Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia.

Crescimento e Tamanho

A árvore Pau formiga apresenta porte médio a grande, podendo atingir entre 10 e 20 metros de altura. 

Seu crescimento é considerado rápido, especialmente quando cultivado em condições favoráveis de clima e solo. 

Sua copa é densa e alongada, proporcionando boa sombra, e seu tronco é ereto e cilíndrico, de coloração acinzentada.

Descrição da Planta

A Triplaris Americana  possui folhas simples, alternas e de margens lisas, com coloração verde intensa. 

Um dos aspectos mais fascinantes desta árvore é sua relação com formigas do gênero Pseudomyrmex, que habitam seus ramos ocos. Em troca de abrigo e alimento, as formigas protegem a árvore de herbívoros, estabelecendo uma relação de mutualismo. 

As flores são pequenas e discretas, reunidas em inflorescências alongadas, com potencial ornamental. de cor róseo-avermelhadas são os indivíduos femininos; já  as masculinas têm inflorescências acinzentadas.

Os frutos são aquênios alados, que facilitam a dispersão pelo vento.

Onde Cultivar Muda de Pau formiga

O Pau formiga é ideal para áreas amplas, como sítios, chácaras, parques e projetos de reflorestamento. 

Também é uma excelente opção para arborização urbana em locais com espaço suficiente para seu desenvolvimento. 

Deve ser cultivado diretamente no solo, preferencialmente com boa incidência de luz solar e longe de construções ou redes elétricas.

Como Cultivar Muda de Pau formiga

Solo

Prefere solos bem drenados, férteis e com boa quantidade de matéria orgânica. O pH ideal do solo deve estar entre 5,5 e 6,8, ou seja, levemente ácido. A planta é tolerante a solos mais pobres, desde que não haja encharcamento, o que pode prejudicar o desenvolvimento das raízes.

Clima

Adapta-se bem a climas tropicais e subtropicais, com temperaturas entre 18 °C e 32 °C. Em locais com geadas frequentes ou invernos rigorosos, o cultivo deve ser evitado. Gosta de alta umidade relativa do ar, como é comum em ambientes florestais.

Luz

A árvore Pau Formiga exige sol pleno para crescer de forma saudável e vigorosa. Em locais com sombra parcial, o desenvolvimento pode ser prejudicado. Em plantios de restauração, deve ser posicionada em áreas abertas.

Rega

Durante os primeiros meses após o plantio, a irrigação deve ser regular para garantir o bom enraizamento da muda. Após estabelecida, a planta torna-se bastante resistente e tolera curtos períodos de seca, especialmente em regiões úmidas.

 

Nome popular:Pau formiga

Nome Ciêntífico: Triplaris Americana

Família: Polygonaceae

Origem: América do Sul, Brasil, Paraguai

Ciclo de vida: Perene

Folha: Folhas de tamanho grande, glabras, membranáceas de 20-30 cm de comprimento por 10-16 cm de largura.

Crescimento da planta: De crescimento bem rápido chegam atingir 3 metros após 2 anos. Chega atingir até 20 metros de altura, com tronco de 30-40 cm de diâmetro..

Quando da frutos? A maturação dos frutos inicia-se no mês de julho, prolongando-se até setembro.

Frutos Os frutos são do tipo aquênio, com cálice persistente e se espalham pela ação do vento.

Quando da Flores? Floresce durante os meses de maio-agosto.

Flores Floradas espetaculares e duráveis, . O pau-formiga tem indivíduos machos e fêmeas, na época da floração é bem fácil distinguir. As femininas são vistosas, de cor róseo-avermelhadas e as masculinas tem inflorescências acinzentadas.

Como adubar essa planta?➜ No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais 150 gramas de superfosfato misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. ➜ Para manutenção aplicar fertilizantes orgânicos e NPK 10-10-10.

Como regar essa planta? Prefere solos bem úmidos e até alagadiços.

Vai em qual clima? Equatorial, Subtropical, Tropical

Aceita poda? Não deve ser feita, pois irá descaracterizar a copa.

Vai na sombra? Sol pleno

Planta de frio ou calor? Quente e úmido

Mudas com qual altura?30 a 60 cm

Atrai pássaros? Os frutos atraem passáros

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PINHÃO (Araucaria angustifolia)

A araucária é uma espécie ameaçada de extinção, devido principalmente ao desmatamento e à exploração intensiva de seus recursos. Estamos falando de uma espécie que desempenha um papel importante no ecossistema de Mata Atlântica, abrigando diversas espécies de animais e contribuindo para a preservação da biodiversidade.

Vamos descobrir quem é a araucária e quais os benefícios desta árvore.

 

Característica da Araucária

A araucária, também conhecida como pinheiro do paraná (Araucaria angustifolia), é uma espécie de árvore que é símbolo do estado do Paraná, no sul do Brasil. É uma das poucas coníferas nativas do Brasil e é encontrada principalmente na região sul do país, em áreas de altitude elevada, em geral acima de 800 metros.

A araucária é uma árvore de grande porte, podendo atingir até 50 metros de altura e 1,5 metro de diâmetro. Possui folhas rígidas, em formato de agulha, que crescem em espiral ao redor dos galhos. Os frutos da araucária são pinhões, que são bastante consumidos na região sul do Brasil.

Espécie da família Araucariaceae, o pinheiro do paraná  também é uma espécie de grande importância cultural e econômica para a região sul do Brasil, sendo utilizado na produção de madeira, celulose e papel.

 

Onde cultivar a muda de araucária

O cultivo da araucária é importante para a preservação dessa espécie ameaçada de extinção, que desempenha um papel fundamental na conservação da biodiversidade da Mata Atlântica.

Essa espécie é adaptada a áreas de altitude elevada, em geral acima de 800 metros, mas também pode ser cultivada em áreas mais baixas, desde que as condições de clima e solo sejam adequadas.

A seguir listamos as principais dicas para o cultivo da muda de araucária

 

Como plantar a muda de araucária

O plantio da muda de araucária deve ser realizado durante o período de chuvas, preferencialmente entre os meses de outubro e março.

Vamos aos principais cuidados:

SOLO: a araucária é uma espécie de árvore que pode ser cultivada em diferentes tipos de solo, desde que sejam bem drenados, profundos, com pH próximo da neutralidade e com boa fertilidade. No entanto, essa árvore prefere solos profundos, frescos, ricos em matéria orgânica e com boa capacidade de retenção de água.

CLIMA: estamos falando de uma espécie que se desenvolve melhor em climas subtropicais e temperados, com temperaturas médias anuais entre 15°C e 25°C  e com uma umidade relativa do ar elevada. A araucária é bastante resistente a períodos de seca, mas não tolera geadas ou temperaturas abaixo de 0°C.

LUZ: a araucária deve ser plantada em áreas com sol pleno ou meia-sombra, e em locais que possuam proteção contra ventos fortes;

REGA: O ideal é regar a araucária com uma frequência de duas a três vezes por semana, dependendo das condições climáticas e do tipo de solo. Em dias quentes e secos, é recomendado aumentar a frequência das regas, sempre observando se o solo está úmido, mas não encharcado.

 

Ao regar a araucária, é importante molhar toda a área da raiz, evitando apenas molhar as folhas. O excesso de água nas folhas pode causar o aparecimento de doenças fúngicas, além de não ser eficaz para a absorção de água e nutrientes pela planta.

Durante o inverno, quando as temperaturas são mais baixas, a frequência das regas pode ser reduzida, já que a evaporação é menor. No entanto, é importante manter o solo com uma boa umidade para garantir o desenvolvimento saudável da planta.

Nome popular: Pinheiro-do-paraná

Nome Ciêntífico: Araucaria angustifolia

Família: Araucariaceae

Origem: América do Sul, Brasil

Ciclo de vida: perene

Folha: As folhas são simples, espiraladas, lanceoladas, coriáceas, pungentes, com 3-6 cm de comprimento, por 0,5-1 cm de largura.

Crescimento da planta: Arvore de rápido crescimento. Árvore símbolo do estado do Paraná, a araucária é reconhecida pela sua beleza, função ecológica e utilidade para o homem. Apesar de todas estas qualidades, é uma espécie em extinção. Seu porte é bastante grande, chegando aos 50 metros de altura. A A. angustifolia apresenta crescimento lento até o terceiro ano. A partir de então, o incremento corrente anual em altura é de 1 m, em condições adequadas e, após o quinto ano, o incremento. em diâmetro é de 1,5 a 2,0 cm. Segundo Webb et al. (1984), o incremento volumétrico anual médio varia de 7 a 23 m³/ha/ano.

Quando da frutos? Frutifica nos meses de abril e maio.

Frutos Os pseudofrutos (os estróbilos após fecundados, geram as sementes, que são desprovidas do fruto e, portanto não são frutos) ficam agrupados na pinha que, quando madura, chega a pesar até 5kg. Cada quilograma contém cerca de 150 sementes, que perdem a viabilidade gradualmente em 120 dias.

Quando da Flores? setembro a outubro.

Flores Nos indivíduos femininos as flores estão dispostas em cones (pinha) no ápice dos ramos, protegidos por numerosas folhas muito próximas umas das outras, cada cone com 10 a 150 sementes (pinhões). Um Kg de sementes contém aproximadamente 150 unidades.

Como adubar essa planta?➜ No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais 150 gramas de superfosfato misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. ➜ Para manutenção adubar com 6 quilos de composto orgânico e 50 gramas de NPK 10-10-10. Dobrar essa quantia a cada ano até o 4º ano, depois manter o mesmo volume de adubação ano após ano.

Como regar essa planta? Quando jovem manter o solo ligeiramente úmido, depois, pode ser regada uma vez por semana. Suporta solo mais seco.

Vai em qual clima? Subtropical, Temperado

Aceita poda? A poda é indicada a partir do terceiro ano de plantio, caso a madeira seja destinada à laminação ou quando o DAP atingir 10 cm na inserção dos galhos. A desrama natural não é suficiente para obter madeira de boa qualidade e sem nós, sendo necessária a desrama artificial (Hosokawa, 1976).

Vai na sombra? Meia Sombra, Sol Pleno

Planta de frio ou calor? clima ameno

Quais pragas tem essa planta?Pragas e Doenças Dentre as pragas que atacam a araucária, os Lepidópteros são as mais agressivas. Dentre tais insetos, destacam-se: Cydia araucariae (danificam principalmente as sementes); Dirphia araucariae (destroem as acículas); Elasmopalpus lignosellus (lesiona o colo das plantas jovens); Fulgurodes sartinaria (destroem as acículas). Os fungos são os principais causadores de doenças no pinheiro-do-paraná. Entre os quais, destacam-se: Armillaria mellea (provoca armilariose); Cylindrocladium sp. (ataca plantas adultas, provocando amarelecimento e secando-as); Diplodia pinea (causa podridão) e Rosellinia bunodes (ataca plantas adultas, causando podridão-negra).

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IPÊ AMARELO DO CERRADO (Handroanthus ochraceus)

O ipê amarelo é uma das árvores mais conhecidas no Brasil, devido à sua floração belíssima que se destaca no paisagismo ao final do inverno.

Existem diferentes tipos de ipê amarelo que nos presenteiam com o espetáculo da floração amarela intensa. 

Segue na leitura para conhecer as características do ipê amarelo do cerrado e quais as principais dicas para você cultivar a muda do ipê amarelo. 

 

Características do ipê amarelo do cerrado

Espécie da família Bignoniaceae, o ipê amarelo do cerrado é uma árvore de grande porte, nativa da América do Sul, com crescimento que pode atingir os 14 metros de altura.

Também conhecido pelo nome de ipê amarelo, ipê cascudo, piúva, tarumã, ipê do campo, ipê do cerrado, ipê pardo, pau d'arco do campo, caraíba ou caraibinha,  estamos falando de uma árvore decídua, de tronco tortuoso e casca grossa, folhas lisas na parte superior e esbranquiçadas na parte inferior. 

Os frutos da Handroanthus ochraceus, nome científico do ipê amarelo do cerrado, se apresentam em cápsulas alongadas do tipo vagem.

O grande espetáculo do ipê amarelo do cerrado acontece durante sua floração, que ocorre entre os meses de julho a setembro, com flores em forma de uma trombeta, de pétalas unidas formando um tubo na cor amarela intensa. Quando essas flores caem, o espetáculo continua no chão, de onde podemos avistar um lindo tapete amarelo.

 

Por que plantar muda de ipê amarelo do cerrado?

Além da linda floração e do valor ornamental que fazem com que o ipê amarelo seja uma das espécies preferidas para arborização de ruas, parques, jardins e paisagismo no geral, estamos falando de uma árvore bastante atrativa para as abelhas e para a fauna.

Além disso, a madeira do ipê amarelo é pesada e densa, apresenta alta resistência mecânica e bastante durabilidade, motivo pelo qual é empregada na construção civil  e na confecção de diversos produtos, como os instrumentos musicais, postes, dormentes, entre outros.

 

Onde plantar muda de ipê amarelo do cerrado

O ipê amarelo do cerrado é uma espécie versátil que pode ser cultivada diretamente ao solo, mas que você também pode cultivar em vaso, desde que escolha um recipiente apropriado para suportar o crescimento da planta.

 

Como plantar muda de ipê amarelo do cerrado

Descubra alguns dos pontos mais importantes para o cultivo da muda de ipê amarelo do cerrado:

  • SOLO: a muda de ipê amarelo do cerrado prefere solos argilosos, profundos, compostos com matéria orgânica, úmidos, mas com boa drenagem.  

  • CLIMA: o ipê amarelo do cerrado é um tipo de árvore que aprecia clima quente, tolera baixas temperaturas, mas não suporta as geadas.

  • LUZ: a muda de ipê amarelo do cerrado deve ser cultivada preferencialmente sob o sol pleno. 

  • REGA: durante o desenvolvimento da planta é importante manter a terra úmida, evitando o encharcamento. Após o crescimento, as regas passam a ser semanais, pois o ipê amarelo suporta curtos períodos de estiagem. Prefira o início ou o final do dia para a melhor absorção da água.

  • PODA: a árvore aceita poda de limpeza de galhos secos.

Nome popular: Ipê-amarelo-do-cerrado, Caraibinha

Nome Ciêntífico: Handroanthus ochraceus

Família: Bignoneaceae

Origem: América Latina

Ciclo de vida: Perene

Folha: As folhas são compostas digitadas (folíolos partindo de um ponto em comum), com 5 folíolos oblongados e pilosos (principalmente na face inferior, que também é mais clara), de 4 a 9 cm de comprimento.

Crescimento da planta: até 14 m

Quando da frutos? Setembro-Novembro

Frutos Os frutos são capsulas tomentosas alongadas e mais largas que H. chysotrinchus (semelhantes a vagens), recoberta por pelos caducos (caem cm o tempo) e que se abrem em duas partes, revelando sementes aladas.

Quando da Flores? Julho-Setembro

Flores As flores são em forma de trombeta (com as pétalas unidas, formando um tubo), de cor amarelo ouro e marcadas por linhas avermelhadas, dispostas em conjuntos na extremidade dos ramos (se formam coma árvores despida de folhas)

Como adubar essa planta? "Plantio: Adubo para Plantio - Na aplicação direto no solo, independente da espécie recomendamos usar 200 gramas para cada um metro quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gramas para cada um litro de terra. E quando a aplicação é na cova de plantio recomendamos a dosagem conforme o tamanho da cova: 30x30x30 cm seria 150 gramas; 40x40x40 cm seria 300 gramas; Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo se misture bem. Manutenção: Adubo para Jardim - Para plantas em vasos, jardineiras e forrações a recomendação é diluir 10 gramas em 1 litro de água e regar. E para arbustos, árvores e plantas ornamentais como palmeiras, bambus, árvores e folhagens, a dosagem é de acordo com a altura da planta: até 0,5 metro usa-se 30 gramas; de 0,5 a 1,50 m usa-se 60 gramas; e acima de 1,50 m a dosagem é de 100 gramas por planta. Para vasos, jardineiras e forrações a frequencia é a cada 15 dias. E para arbustos e plantas ornamentais recomenda-se aplicar a cada 45 dias. Se aplicar o produto diluído em água basta apenas regar o solo com a mistura. E para plantas no solo espalhar o produto sobre a terra em volta da muda, sem encostar no tronco, e regar em seguida. "

Como regar essa planta? Necessita de regas regulares nos primeiros meses após o plantio da muda; depois de estabelecida, prefere solos bem drenáveis, porém úmidos (evitando encharcamentos), sendo ligeiramente resistente à curtos períodos de seca.

Vai em qual clima? Pode ser cultivada em regiões de clima tropical, subtropical e climas mais úmidos (em solos bem drenáveis).

Nativa de qual clima? Tropical, Tropical úmido, Tropical de altitude

Aceita poda? Sim, respeitando o formato arquitetônico da árvore e utilizando as técnicas e ferramentas corretas de poda. Também é necessário respeitar o colar e a crista dos galgos para que ocorra a cicatrização e não instale fungos.

Vai na sombra? Sol pleno

Mudas com qual altura?50 cm

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IPÊ AMARELO (Handroanthus albus)

O ipê amarelo é uma espécie muito presente na flora brasileira, sendo comum em áreas de cerrado, campos rupestres e matas de galeria. A árvore é considerada símbolo nacional do Brasil, devido à sua beleza e importância histórica e cultural. As flores do ipê amarelo são um espetáculo à parte, e a árvore é muito utilizada em projetos paisagísticos e urbanos, além de ser uma atração para os amantes da natureza.

Vamos conhecer melhor o ipê amarelo e descobrir como plantar esta maravilha. Acompanhe este conteúdo!

 

Características do Ipê amarelo

Da família Bignoniaceae, o ipê amarelo é uma espécie brasileira que pode atingir 15 metros de altura. Possui um tronco cilíndrico, reto, com casca rugosa e áspera, grande, densa e arredondada.

A Tabebuia chrysotricha, nome científico do ipê amarelo, possui folhas grandes, compostas, com cerca de 5 a 8 folíolos ovalados e pontiagudos, de cor verde-claro. As flores são amarelas, em forma de trompete, e surgem antes das folhas, geralmente entre agosto e setembro. São flores grandes e vistosas, com cerca de 8 a 10 cm de diâmetro, e se agrupam em cachos na ponta dos ramos. Os frutos do ipê amarelo são do tipo cápsula lenhosa, com sementes aladas que se espalham pelo vento.

Além de ser uma planta ornamental muito aproveitada para arborização de praças, parques, ruas e estradas, ainda é uma espécie muito útil na construção civil, na fabricação de móveis e na produção de instrumentos musicais.

Vamos entender como cultivar a muda de ipê amarelo?

 

Onde cultivar muda de ipê amarelo

Embora seja possível cultivar o ipê-amarelo em vaso, é importante considerar que essa árvore é de porte médio-grande e pode atingir até 15 metros de altura. Sendo assim, é necessário um vaso grande o suficiente para permitir o desenvolvimento adequado das raízes e do tronco da planta.

Além disso, é importante que o vaso tenha um bom sistema de drenagem, para evitar o acúmulo de água e o apodrecimento das raízes. O substrato deve ser rico em matéria orgânica e bem drenado, e é recomendado adicionar areia grossa ou cascalho no fundo do vaso para melhorar a drenagem, além de posicionar o vaso em local com incidência de luz do sol.

 

Como cultivar muda de ipê amarelo 

  • SOLO: o ipê amarelo prefere solo bem drenado e fértil, com uma mistura de terra, areia e matéria orgânica; 

  • CLIMA: é uma árvore que se adapta bem a diferentes tipos de clima, sendo encontrado em várias regiões do Brasil. No entanto, o ipê amarelo prefere climas quentes e úmidos, como é comum em regiões de Cerrado e Mata Atlântica.

  • LUZ: o ipê amarelo é uma árvore que prefere sol pleno, por isso é importante escolher um local que receba muitas horas de sol por dia para plantar a muda;

  • REGA: a muda de ipê amarelo deve ser regada regularmente nos primeiros anos de vida para garantir que as raízes se desenvolvam bem. Depois que a árvore estiver estabelecida pode tolerar períodos de seca, mas é importante não deixar o solo ficar completamente seco;

  • PODA: o ipê amarelo não precisa de podas frequentes, mas é recomendado retirar os galhos secos ou danificados para manter a saúde da planta. A poda de formação também pode ser feita nos primeiros anos para dar forma à árvore.

Nome popular: Ipê Amarelo

Nome Ciêntífico: Tabebuia chrysotricha

Família: Bignoniaceae

Origem: Brasil, desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul

Ciclo de vida: Perene

Folha: folhas opostas, caducas, com 5 folíolos pilosos, ásperos e coriáceos, de 4-9 cm de comprimento e 3-5 de largura.

Crescimento da planta: O desenvolvimento da planta no campo é apenas moderado, alcançando 3 m aos 2 anos.

Quando da frutos? frutos: setembro a outubro.

Frutos Os frutos são cápsulas acuminadas

Quando da Flores? final de julho até setembro

Flores As flores são amarelo ouro de 4-6 cm de comprimento que surgem bem no período onde não há folhas. Isto gera um espetáculo tanto na copa como no chão, pelo tapete amarelo formado.

Como adubar essa planta?➜ No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais 150 gramas de superfosfato misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. ➜ Nos dois primeiros anos após o plantio, é necessária uma adubação de cobertura a cada seis meses utilizando uma mistura de 50 gramas de uréia, 100 gramas de superfosfato simples e 50 gramas de cloreto de potássio. Essa mistura deve ser aplicada ao redor da muda, na figura de uma coroa formada pela projeção da copa da planta no solo.

Como regar essa planta? Regar com frequência.

Vai em qual clima? Tropical e subtropical

Nativa de qual clima? Tropical

Aceita poda? recomenda-se apenas podas de formação.

Vai na sombra? Sol Pleno

Planta de frio ou calor? Frio

Mudas com qual altura?30 a 60 cm

Atrai pássaros? Atrai passáros

Quais pragas tem essa planta?– Crosta marrom: Os folíolos apresentam manchas circulares irregulares, inicialmente de cor marrom claro ficando marrom escuro após as crostas ficarem bem definidas. Ocorre uma formação pulverulenta branca junto às nervuras. O patógeno é o fungo Apiosphaeria guaranítica. Prefere temperaturas amenas e umidade menor que 70%. Produtos à base de enxofre são eficientes no controle. – Oídio: Caracterizado pelo surgimento de pequena manchas brancas esparsas pelas folhas. Com o passar do tempo as manchas escurecem ficando pardacentas. Temperaturas amenas e alta umidade são as preferidas do fungo do gênero Oidium sp e Ovulariopsis sp. Controla-se pela aplicação de fungicidas à base de enxofre, agentes biológicos e e outros métodos (como o bicarbonato de sódio e calda sulfo-cálcica). – Fumagina: Fungos que formam películas escuras sobre as folhas, reduzindo a fotossíntese, a respiração e a transpiração da planta. Alimentam-se das secreções de pulgões e cochonilhas. O patógeno é o Polychaeton sp . Este fungo não penetra nos folíolos, nutrindo-se das substancias exsudadas pelos insetos. – Mancha escura: Os sintomas deste fungo são manchas escuras em ambas as faces da folha, sendo que na parte inferior as manchas são mais claras com 2 cm de diâmetro, no máximo. O patógeno Asteromidium tabebuiae prefere alta umidade e pouca luminosidade, sendo seus esporos de cor alaranjada. – Enrolamento foliar: Insetos da ordem Hemiptera, Hymenoptera, Diptera e Coleoptera foram associados ao enrolamento foliar. A espécie Trioza tabebuiae (Hemiptera: Psylloidea) é a principal responável por este enrolamento.

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IPÊ BRANCO (Handroanthus albus)

Ipê Branco (Tabebuia roseo-alba)

 

As árvores são fundamentais para embelezar e trazer vida aos espaços verdes. Entre as mais impressionantes, destaca-se o Ipê Branco (Tabebuia roseo-alba), conhecido por suas flores brancas que proporcionam um espetáculo visual. Esta árvore majestosa é perfeita para parques, jardins e grandes áreas, oferecendo sombra e beleza em qualquer época do ano.

 

Se você deseja adicionar uma árvore icônica e de fácil manutenção ao seu jardim, o Ipê Branco é a escolha ideal! Acompanhe-nos nesta jornada!

 

Características do Ipê Branco

Vamos conhecer um pouco mais sobre o Ipê Branco antes de aprender a cultivá-lo.

 

Origem e Família

O Ipê Branco, cientificamente conhecido como Tabebuia roseo-alba, pertence à família Bignoniaceae. Esta árvore é nativa das regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, especialmente do Brasil. É uma das espécies de ipê mais apreciadas por sua beleza e resistência.

 

Crescimento e Tamanho

O Ipê Branco é uma árvore de crescimento médio a rápido, podendo atingir alturas entre 7 a 16 metros. Seu tronco é reto e cilíndrico, com casca rugosa de cor cinza-clara. A copa é ampla e arredondada, proporcionando uma sombra agradável e um visual imponente.

 

Descrição da Planta

Esta árvore é conhecida por suas folhas compostas, que são caducas, caindo durante a estação seca. Suas flores brancas, levemente rosadas, aparecem em profusão durante o inverno e a primavera, cobrindo a árvore e criando um espetáculo deslumbrante. Os frutos são vagens alongadas que contêm sementes aladas, dispersas pelo vento.

 

Onde Cultivar a Muda de Ipê Branco?

O Ipê Branco é uma árvore versátil, adequada para cultivo em diversos tipos de ambientes. Pode ser plantada em jardins residenciais, áreas urbanas, parques e praças, onde sua beleza pode ser plenamente apreciada. Esta árvore prefere solos bem drenados e ricos em matéria orgânica, sendo ideal para áreas com espaço suficiente para seu crescimento.

 

Como Cultivar Muda de Ipê Branco?

Solo

Para o cultivo do Ipê Branco, escolha um solo fértil, profundo e bem drenado. Uma mistura de terra vegetal, composto orgânico e areia grossa proporciona um ambiente ideal para o desenvolvimento das raízes. Certifique-se de preparar bem o solo antes do plantio, incorporando matéria orgânica para melhorar sua estrutura e fertilidade.

 

Clima

O Ipê Branco adapta-se bem a climas tropicais e subtropicais, tolerando tanto períodos secos quanto chuvosos. Prefere temperaturas amenas a quentes, com boa exposição ao sol. Durante os primeiros anos de crescimento, proteja a muda de geadas intensas e ventos fortes, que podem danificar a planta.

 

Luz

Esta espécie necessita de luz solar direta para um crescimento vigoroso e floração abundante. Plante o Ipê Branco em áreas que recebam pelo menos 6 horas de sol por dia. Em locais sombreados, a árvore pode ter seu desenvolvimento comprometido e menor produção de flores.

 

Rega

A rega regular é essencial nos primeiros anos após o plantio, mantendo o solo levemente úmido, mas sem encharcar. Após o estabelecimento, o Ipê Branco torna-se mais resistente à seca, necessitando de regas suplementares apenas em períodos de estiagem prolongada. Durante a estação seca, reduza a frequência das regas para estimular a floração.

Nome popular: Ipê Branco

Nome Ciêntífico: Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith

Família: Bignoniaceae

Origem: América do Sul

Ciclo de vida: Perene

Folha: Folhas compostas, trifoliadas, de coloração verde-azulada, sendo as menores com 6 a 11 cm de comprimento e a maior com 8 a 13 cm.

Crescimento da planta: Árvore de crescimento lento, com altura entre 7 a 16 metros de altura, diâmetro do tronco varia entre 40-50 centímetros.

Quando da frutos? Os frutos costumam amadurecer a partir do mês de Outubro.

Frutos Os frutos são cápsulas bivalvas deiscentes, semelhantes a vagens e contêm numerosas sementes membranáceas, pequenas, esbranquiçadas e aladas.

Quando da Flores? A floração geralmente ocorre no final do inverno ou primavera, entre os meses de agosto e outubro

Flores A floração geralmente ocorre, enquanto a árvore está completamente despida de suas folhas. As flores tem forma de trompete e são brancas ou levemente rosadas.

Como adubar essa planta?➜ No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais 150 gramas de superfosfato misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. ➜ Nos dois primeiros anos após o plantio, é necessária uma adubação de cobertura a cada seis meses utilizando uma mistura de 50 gramas de uréia, 100 gramas de superfosfato simples e 50 gramas de cloreto de potássio. Essa mistura deve ser aplicada ao redor da muda, na figura de uma coroa formada pela projeção da copa da planta no solo.

Como regar essa planta? Quando jovem, regar 1 a 2 vezes por semana, suporta solo mais seco, mas não tolera terreno encharcado.

Vai em qual clima? Subtropical, Tropical

Nativa de qual clima? Tropical

Aceita poda? Somente podas de formação.

Vai na sombra? Sol Pleno

Planta de frio ou calor? quente e úmido

Mudas com qual altura?30 a 60 cm

Atrai pássaros? Atrai pássaros

Mais informações:

O ipê branco é um tipo de planta nativa da América do Sul, de grande valor ornamental, tanto pela beleza da sua floração, quanto pela formação da sua copa, também fazendo parte da lista de plantas panc.

Da família Bignoniaceae, também conhecida como ipê branco do cerrado, ipê do cerrado, pau d'arco ou planta do mel, o ipê branco possui copa piramidal composta por folhas de cor verde azuladas. As flores se apresentam em formato de um trompete, de cor branca, levemente rosadas. Os frutos se apresentam em cápsulas semelhantes à vagens, com diversas sementes brancas em seu interior.

De uma beleza natural e fascinante, o ipê branco pode ser muito apreciado no paisagismo, principalmente entre os meses de agosto a outubro, quando o inverno chega ao fim e abre suas portas para a primavera, podendo ser visto de longe com sua copa de inflorescência branca.

A Tabebuia roseoalba, nome científico do ipê branco, tem um crescimento lento, podendo atingir até 16 metros de altura e seu tronco em torno de 40 a 50 cm de diâmetro. A muda de ipê branco mede em torno de 30 a 60 cm.

E se você gostou de conhecer as principais características dessa planta, continue a leitura para entender algumas dicas de como plantar muda de ipê branco.

COMO PLANTAR MUDA DE IPÊ BRANCO

  • SOLO: o ipê branco é uma espécie rústica e não é muito exigente quanto à fertilização, podendo se desenvolver em solos pobres e pedregosos. Para cultivar a muda de ipê branco com bom desenvolvimento, prefira o solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e com bastante drenagem;

  • CLIMA: é um tipo de árvore que aprecia clima quente e úmido;

  • LUZ: a muda de ipê branco deve ser cultivada sob o sol pleno;

  • REGA: as regas devem ser diárias durante o primeiro ano de cultivo da muda de ipê branco. É importante manter o solo úmido, mas nunca encharcado. Por ser uma espécie rústica, também suporta algum período de estiagem;

  • PODA: a árvore aceita poda de formação, caso precise.

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IPÊ ROSA (Handroanthus heptaphyllus)

Se tem uma árvore que encanta e colore a paisagem brasileira com sua exuberância, são os ipês. 

Suas flores, em tons vibrantes que vão do rosa ao amarelo, transformam ruas, parques e matas.

Entre essas preciosidades florais, destaca-se o Ipê Rosa, uma espécie que não só embeleza, mas também cativa com sua elegância e delicadeza. 

Neste blog, vamos explorar os encantos do Ipê Rosa, uma árvore que não passa despercebida e que certamente merece um lugar de destaque em qualquer cenário natural ou urbano. 

Prepare-se para se apaixonar pela beleza singular desta espécie e descobrir como cultivá-la para trazer ainda mais cor e vida ao seu jardim.

 

Características do Ipê Rosa:

O Ipê Rosa, cientificamente conhecido como Handroanthus heptaphyllus, é uma árvore nativa da Mata Atlântica, presente em diversas regiões do Brasil. 

Pertencente à família Bignoniaceae, esta árvore encanta com sua floração exuberante e seu porte elegante. 

Alcançando alturas que variam de 7 a 12 metros, o Ipê Rosa possui uma copa ampla e arredondada, adornada por suas belas flores rosadas.

O tronco do Ipê Rosa é robusto e geralmente reto, com casca áspera e fissurada em tons de cinza e marrom. Sua madeira é resistente e durável, sendo utilizada em diversos fins, como construção civil e fabricação de móveis.

As folhas do Ipê Rosa são compostas, digitadas e caducas, ou seja, caem durante o outono e o inverno. Elas são verde escuras, brilhantes e possuem até sete folíolos dispostos ao longo do pecíolo central.

Ao final do inverno e início da primavera, o Ipê Rosa nos presenteia com sua floração, que são o grande destaque desta árvore, formando belos cachos terminais compostos por numerosas flores tubulares de coloração rosa intensa. Essa florada em massa cria um espetáculo visual deslumbrante que atrai admiradores de toda parte.

 

Onde cultivar Muda de Ipê Rosa? 

O Ipê Rosa pode ser cultivado tanto no solo quanto em vasos, desde que sejam observadas algumas características específicas para garantir seu desenvolvimento saudável.

Se você optar por cultivar inicialmente em vaso, lembre-se de adquirir um recipiente com tamanho suficiente para suportar o crescimento das raízes por algum tempo.

 

Como cultivar muda de Ipê Rosa?

Para cultivar com sucesso uma muda de Ipê Rosa, é importante considerar fatores como o solo, clima, luz e rega.

Solo: o Ipê Rosa prefere solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. Um solo levemente ácido a neutro é ideal para o seu desenvolvimento. Evite solos encharcados, pois isso pode causar o apodrecimento das raízes.

Clima: essa árvore é bastante adaptável, podendo ser cultivada em diferentes climas, desde que não seja extremamente frio. No entanto, seu florescimento é mais exuberante em regiões de clima tropical ou subtropical.

Luz: o Ipê Rosa aprecia luz solar direta e bastante luminosidade. Certifique-se de plantá-lo em um local onde receba pelo menos 6 horas de sol por dia para estimular sua floração e crescimento saudável.

Rega: durante os primeiros meses após o plantio, mantenha o solo levemente úmido, regando regularmente. Após o estabelecimento, o Ipê Rosa é relativamente resistente à seca e requer regas mais espaçadas, apenas quando o solo estiver seco.

Nome popular: Ipê Rosa

Nome Ciêntífico: Tabebuia impetiginosa

Família: Bignoniaceae

Origem: América do Sul - Brasil

Ciclo de vida: Perene

Folha :Folhas de coloração verde-escura, compostas, de distribuição oposta, medindo 6x10cm. A margem é serreada, há um pecíolo longo, liso e cilíndrico e a venação é nítida, do tipo peninérvea. Folhas de coloração verde-escura, compostas, de distribuição oposta, medindo 6x10cm. A margem é serreada, há um pecíolo longo, liso e cilíndrico e a venação é nítida, do tipo peninérvea.

Crescimento da planta: De crescimento bem rápido em regiões livres de geadas (em dois anos ela atinge 3,5 metros). Sua altura varia de 8 a 35 metros de altura.

Quando da frutos? Os frutos amadurecem entre agosto a novembro.

Frutos Frutos em forma de vagem, amadurecem entre agosto a novembro, época adequada para retirar sementes e preparar de mudas.

Quando da Flores? Floresce de maio a setembro

Flores Sua espetacular florada é composta de muitas inflorescências, na forma de um globo e que despontam nas pontas dos ramos, neste momento a árvore fica totalmente caduca (sem folhas).

Como adubar essa planta?➜ No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais 150 gramas de superfosfato misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. ➜ Nos dois primeiros anos após o plantio, é necessária uma adubação de cobertura a cada seis meses utilizando uma mistura de 50 gramas de uréia, 100 gramas de superfosfato simples e 50 gramas de cloreto de potássio. Essa mistura deve ser aplicada ao redor da muda, na figura de uma coroa formada pela projeção da copa da planta no solo.

Como regar essa planta? Quando jovem manter o solo ligeiramente úmido, depois, pode ser regada uma vez por semana. Suporta solo mais seco.

Vai em qual clima? Tropical, Subtropical

Nativa de qual clima? Tropical

Aceita poda? Não há necessidade de poda, apenas poda de formação.

Vai na sombra? Pleno sol

Planta de frio ou calor? quente e úmido

Mudas com qual altura?30 a 60 cm

Atrai pássaros? Atrai pássaros

Quais pragas tem essa planta? Vários gêneros de fungos patogênicos foram detectados, como por exemplo: Fusarium, Colletotrichum, Phoma, Phomopsis, Cladosporium, Alternaria. Estes fungos podem reduzir a germinação das mudas e/ou afetar o desenvolvimento das plântulas, bem como causar sintomas na parte aérea de mudas. O ataque inicia-se nas vagens, continuando o processo durante a maturação, a queda e nas sementes sobre o solo. Controle: A principal medida recomendada para o controle é o tratamento com fungicidas, visando impedir problemas no armazenamento e na germinação. Além disso, o tratamento protegeria as sementes, se porventura as mesmas forem semeadas em substrato não tratado. Outros cuidados seriam preventivos, como a coleta e beneficiamento corretos. Existe a possibilidade do uso do controle biológico com os fungos Trichoderma harzianum e T. viride, para a redução da população de patógenos presentes nas sementes e sem danos para a germinação das mesmas. / TOMBAMENTO DE MUDAS: O tombamento de mudas ou damping off é um dos problemas mais comuns em viveiros, ocorrendo na fase de pré ou pós-emergência das plântulas. Os principais fungos associados pertencem aos gêneros Botrytis, Rhizoctonia, Fusarium, Pythium e Phytophthora, entre outros. Controle: As principais medidas recomendadas são a esterilização de substratos ou uso de substratos inertes; incorporação de microrganismos antagônicos no substrato; semeadura em baixa densidade; controle da umidade nos substratos; e eliminação de substratos contaminados. Em casos extremos, pode ser feita a aplicação de fungicidas, cuidando-se para evitar a contaminação ambiental e os riscos de intoxicação./ NEMATÓIDES EM MUDAS: Existem registros da ocorrência de galhas causadas por Meloidogyne em mudas de ipês, nos Estados do Paraná e São Paulo. Foram constatadas as espécies M. arenaria em ipê roxo (T. impetiginosa) e M. javanica em ipê amarelo (T. serratifolia). Os principais sintomas são a ocorrência de galhas no sistema radicular e enfezamento da planta. Não existem informações sobre o efeito dos nematóides em plantas adultas. As medidas mais adequadas de controle são a fumigação do substrato do viveiro e a produção de mudas em viveiro suspenso, para evitar o contato com o solo./ MANCHA DE CORYNESPORA: Os sintomas são manchas foliares escuras, visíveis em ambas as faces da folha. Os sintomas característicos são observados na face superior do limbo sendo que na face inferior a tonalidade da mancha é mais fraca. O fungo ataca em maior intensidade as folhas jovens. Em geral, em um mesmo folíolo, ocorrem várias manchas circulares, marrom-avermelhadas, de no máximo 2 cm de diâmetro. Os sintomas são manchas foliares escuras, visíveis em ambas as faces da folha. Os sintomas característicos são observados na face superior do limbo sendo que na face inferior a tonalidade da mancha é mais fraca. O fungo ataca em maior intensidade as folhas jovens. Em geral, em um mesmo folíolo, ocorrem várias manchas circulares, marrom-avermelhadas, de no máximo 2 cm de diâmetro./

Mais informações:

Engana-se quem pensa que uma floração exuberante só pode ser vista na primavera.

É exatamente durante o inverno, entre os meses de maio a setembro, quando o ipê rosa perde todas as suas folhas, que podemos contar com o encantamento da sua beleza, uma árvore perene e tipicamente brasileira. Ocorre também na Mata Atlântica de países como Argentina, Bolívia e Paraguai.

A espetacular florada do ipê rosa se dá de forma intensa, despontando nas extremidades dos ramos, na forma de um globo de cor rosa.

Da família Bignoniaceae, também conhecida como ipê rosa de folha larga, pau-cachorro, ipê de minas, piúna, ipê una e piuna rosa, possui folhas verdes escuras de margens serreadas e frutos semelhantes à vagens.

A Tabebuia impetiginosa, nome científico do ipê rosa, tem um crescimento rápido, variando de 8 a 35 metros de altura. As mudas de ipê rosa, que medem de 30 a 60 cm, começam a florir a partir de quatro anos de seu cultivo.

Além de ser uma planta ornamental muito aproveitada para arborização de praças, parques, ruas e estradas, ainda é uma espécie muito útil para recuperação de áreas degradadas e com madeira útil para a construção civil e a fabricação de carvão, entre outras propriedades terapêuticas.

Vamos entender como cultivar a muda de ipê rosa?

 

COMO PLANTAR MUDA DE IPÊ ROSA

  • SOLO: o ipê rosa prefere solos argilosos, profundos, enriquecidos com matéria orgânica, úmidos, mas com boa drenagem;

  • CLIMA: o ipê rosa é um tipo de árvore que aprecia clima quente, tolera baixas temperaturas, mas não tolera geadas;

  • LUZ: a muda de ipê rosa pode ser cultivada sob o sol pleno ou meia sombra;

  • REGA: durante o desenvolvimento da planta é importante manter a terra úmida, evitando o encharcamento. Após o crescimento, as regas passam a ser semanais, pois o ipê rosa tolera curtos períodos de estiagem;

  • PODA: a árvore aceita poda de limpeza e de nós entre os galhos.

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Tataré

Chloroleucon tortum

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Chloroleucon tortum

Sinonímia: Pithecellobium tortum, Cathormion tortum, Feuilleea tortum, Pithecolobium tortum

Nome Popular: Tataré

Outros Nomes: Jacaré, Piteco, Jurema, Angico-branco, Yacari, Vinhático-de-espinho

Luminosidade: Sol Pleno

Origem: América do SulBrasil

Clima: Tropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: 6.0 a 9.0 metros9.0 a 12 metros

Família: Fabaceae

Cuidado

Essa espécie apresenta espinhos, tenha cuidado ao manuseá-la.

O tataré (Chloroleucon tortum) é uma árvore caducifólia, de ciclo de vida perene, ornamental, com um tronco característico, tortuoso e com tons marmorizados. Ele é nativo da Mata Atlântica no Rio de Janeiro, e é encontrado na região costeira, entre a floresta e a restinga. Atualmente é considerada em “perigo crítico de extinção” pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais.

Detalhe das inflorescências. Foto de Pedro Ivo

Ele pode alcançar até 12 metros de altura, mas geralmente não passa de 7 metros. Apresenta copa baixa, larga, aberta, arredondada e com tronco tortuoso, o qual atinge até 50 cm de diâmetro. Os galhos possuem muitas ramificações e podem ou não ser espinhentos. A casca do tronco é acinzentada, lisa, descamante, de modo que se destaca revelando a superfície branca escondida. O aspecto final é um belo marmorizado, que lembra também outra árvore da mesma família, o pau-ferro (Caesalpinia leiostachya).

As folhas do tataré são verdes, ovaladas, coriáceas, compostas bipinadas, com 3 a 4 pares de pinas e até 8 pares de folíolos oblongos. As inflorescências surgem na primavera-verão, são do tipo glomérulo e agrupam delicadas flores brancas a amarelas. Elas assumem formato globoso, lembrando um pompom, com muitos estames e forte aroma. Elas atraem muitas abelhas que se alimentam de néctar e pólen abundante. Com relação ao fruto a maturação ocorre entre o final do inverno e início da primavera. Conhecido como “orelha de macaco”, ele é do tipo legume, achatado e retorcido em uma helicoidal ou espiral. Apresenta cor marrom-avermelhada quando maduro e abriga sementes ovais, achatadas, de cor amarelo-pálido, numerosas, mas com baixa capacidade de germinação.

Detalhe do fruto. Foto de Barry Stock

O tataré se popularizou como árvore ornamental através dos projetos de Roberto Burle Marx, que a utilizou no Aterro do Flamengo. Ele é uma árvore ideal para ser aplicada na arborização de ruas, parques, praças e na cidade em geral. Assim, pode-se utilizar para a reconstrução paisagística de áreas degradadas, já que não é exigente quanto ao solo. O caule tortuoso e marmorizado tem um grande apelo escultórico, trazendo diferenciação a projetos residenciais ou institucionais. Utilizar o tataré nos jardins como na arborização urbana oferece tanto o benefício estético, quanto o ecológico, uma vez que é uma espécie ameaçada e que atrai polinizadores. É o tipo de árvore que você adorará se sentar sob sua copa e ler um bom livro, fazer um piquenique ou somente contemplar seu jardim. Também pode ser cultivada em vasos para ornamentar varandas, pátios e terraços. Outro uso interessante é treiná-la como bonsai, uma vez que o tronco tortuoso, as folhas pequenas e a copa horizontal são características bastante desejadas nessa arte. O tataré possui ainda madeira muito resistente e bonita, e por esse motivo é utilizada na marcenaria e artesanato.

Foto de Raquel Patro

Deve ser cultivado sob sol pleno e aprecia solos arenosos, drenáveis e ricos em matéria orgânica. Apesar de que seu aspecto lembra as resistentes árvores do cerrado, o tataré prefere locais com maior índice pluviométrico. Quando envasada regue regularmente, de forma que o substrato não seque completamente entre uma rega e outra, mas jamais permita que fique encharcado. Após estabelecida no jardim, tolera curtos períodos de estiagem e as regas devem ser complementares. Já a adubação deve ocorrer durante a estação de crescimento, logo que as folhas novas começarem a surgir. Utilize fertilizantes em formulações NPK próprias para árvores, respeitando as recomendações do fabricante, e adicione matéria orgânica ao solo. Recomenda-se, antes de aplicar o fertilizante, regar bem o solo, tanto para facilitar a absorção quanto para evitar a queimadura nas raízes. Propaga-se por sementes, postas a germinar logo após a colheita durante a primavera e verão. Utilize para tal, substrato arenoso e leve e mantenha úmido em local sombreado. A germinação ocorre em até 30 dias e é baixa (20%).

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Pata De Vaca (Bauhinia forficata)

Devido à sua bela floração e folhagem característica, a pata de vaca é frequentemente utilizada em projetos de paisagismo como uma árvore ornamental. 

A pata de vaca pode ser cultivada em jardins, parques e ao longo de ruas, proporcionando sombra e embelezando os espaços.

Vamos descobrir como cultivar esta árvore e atrair muitos insetos polinizadores para o seu jardim.

 

Características da pata de vaca

A Bauhinia forficata, nome científico da planta pata de vaca, é uma árvore de médio a grande porte que pode atingir alturas entre 5 a 12 metros, dependendo das condições de crescimento.

As folhas da pata de vaca são grandes, exibindo uma forma peculiar em formato de coração ou semelhante a uma pata de vaca, o que originou seu nome popular. As folhas são compostas e geralmente possuem dois lobos principais, com veias bem marcadas.

Espécie da família Fabaceae, estamos falando de uma árvore que produz flores vistosas em forma de taça ou campânula, que podem ser brancas, rosadas ou lilases. As flores da pata de vaca são grandes e chamativas, com uma aparência delicada e atraente, surgindo entre o final da primavera e início do verão.

Após a floração, a pata de vaca pode produzir vagens cilíndricas e longas, contendo sementes em seu interior. Os frutos geralmente têm uma coloração marrom avermelhada quando maduros.

 

Onde cultivar muda de pata de vaca?

Embora seja possível cultivar a pata de vaca em vasos, é importante lembrar que a planta terá um crescimento limitado em comparação com o cultivo no solo. Além disso, a manutenção e cuidados com a rega e fertilização serão mais frequentes em um ambiente de vaso.

Se você tiver espaço disponível, o plantio no solo é geralmente recomendado para que a pata de vaca possa crescer plenamente.

 

Como cultivar muda de pata de vaca?

Para cultivar mudas de pata de vaca fique atento a algumas orientações:

Solo: A pata de vaca cresce bem em solos férteis, bem drenados e ricos em matéria orgânica. Solos com pH neutro ou ligeiramente ácido são adequados para essa planta.

Clima: A pata de vaca é nativa de regiões tropicais e subtropicais da Ásia, sendo encontrada em diferentes partes do mundo. É uma planta adaptada a uma ampla variedade de condições climáticas, desde climas mais secos até áreas úmidas.

Luz: A pata de vaca prospera em pleno sol. Certifique-se de escolher um local de plantio que receba pelo menos 6 horas de luz solar direta por dia.

Rega: Mantenha o solo levemente úmido durante o processo de germinação e estabelecimento das mudas. Evite o encharcamento do solo, pois isso pode levar ao apodrecimento das raízes. À medida que as mudas crescem, regue regularmente, mantendo o solo úmido, mas não encharcado.

Poda: A pata de vaca pode ser podada para controlar seu tamanho e forma, se necessário. Faça a poda no final do inverno ou início da primavera, removendo galhos mortos, danificados ou indesejados.

Nome popular: Pata De Vaca

Nome Ciêntífico: Bauhinia Forticata

Família: Fabaceae

Origem: Ásia, China, Índia, Vietnã

Ciclo de vida: Perene

Folha: Folhas médias, no formato de uma pata de vaca, daí o seu nome popular.

Crescimento da planta: Por seu porte pequeno, rápido crescimento e beleza, a pata-de-vaca é uma espécie de eleição para o paisagismo urbano. Seu porte: 6.0 a 12 metros

Quando da frutos? Julho, Agosto

Frutos Seus frutos são em formato de vagem, com 15 a 30 cm de comprimento, que ao secarem liberam sementes que possuem rápida germinação.

Quando da Flores? Janeiro, Outubro, Novembro, Dezembro

Flores Durante a floração, normalmente a árvore fica caduca (sem folhas) ou com poucas e já com muitas vagens ainda verdes. As flores são grandes, pêntameras, com longos estames e de cor rosa a lilás na espécie típica, com uma pétala superior modificada, que apresenta cerca de dois tons mais intensos de rosa, o que dá a flor o aspecto de orquídea. As flores são ainda muito atrativas para insetos polinizadores e aves silvestres.

Como adubar essa planta?➜ No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais 150 gramas de superfosfato misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. ➜ Para manutenção aplicar durante o outono NPK 4-14-8, na projeção da copa, incorpore ao solo e regue em seguida.

Como regar essa planta? Quando jovem mantenha o solo ligeiramente úmido, mas sem encharcar, depois de adulta suporta épocas de estiagem.

Vai em qual clima? Equatorial, Subtropical, Tropical

Nativa de qual clima? Tropical, subtropical

Aceita poda? Podas de limpeza no fim do inverno também auxiliam na prevenção de pragas e doenças. E podas de formação, fazendo a retirada de brotos laterais e galhos mal formados e secos.

Vai na sombra? Sol pleno

Planta de frio ou calor? Ameno a quente

Mudas com qual altura? até 60 cm

Atrai pássaros? Atrai pássaros

Atrai borboletas? Atrai borboletas

Quais pragas tem essa planta? É suscetível ao ataque de cochonilhas e se não tratada, rapidamente evolui para a contaminação por fumagina. Controle as pragas podando os ramos afetados assim que notar que o ramo foi acometido.

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Resedá (Lagerstroemia indica)

Características do Resedá

O Resedá (Lagerstroemia indica) é uma árvore ornamental de porte médio a grande, pertencente à família Lythraceae, com hábito de crescimento arredondado e ramificado, formando uma copa ampla e cheia, especialmente quando bem cuidada e podada regularmente.

Conhecido como "Árvore das Borboletas" devido à sua capacidade de atrair uma grande variedade de borboletas com suas flores perfumadas, o Resedá pode atingir de 3 a 8 metros de altura em condições favoráveis de cultivo.

Com suas flores deslumbrantes e significado simbólico, o Resedá é uma escolha encantadora a qualquer jardim ou área verde, trazendo beleza e vitalidade onde quer que seja cultivado

As flores do Resedá são uma das suas características mais impressionantes. Elas se apresentam em grandes cachos, geralmente com uma mistura de tons de rosa, vermelho, lilás, branco ou uma combinação dessas cores. Cada flor tem cinco pétalas delicadas e pode apresentar um leve perfume, atraindo borboletas e outros polinizadores. Surgem durante o verão e são frequentemente usadas em arranjos florais e na produção de óleos essenciais devido ao seu aroma delicado e atraente.

As folhas do Resedá são lanceoladas, de cor verde-escura e têm uma textura lisa e brilhante. Elas são dispostas de forma oposta ao longo dos ramos e podem variar em tamanho, sendo mais longas nos ramos mais jovens e menores nos ramos mais velhos.

A casca do Resedá é lisa e de cor acinzentada, criando um contraste visual interessante com as flores e folhas vibrantes da árvore.

 Além de sua beleza ornamental, o Resedá é valorizado por sua resistência e adaptabilidade a uma variedade de condições climáticas e do solo. Vamos aprender a cultivar o Resedá.

 

Onde cultivar muda de Resedá?

O Resedá pode ser cultivado tanto no solo quanto em vasos, dependendo do espaço disponível e das preferências do jardineiro. No entanto, devido ao seu potencial de crescimento, é preferível plantá-lo diretamente no solo em áreas de jardim espaçosas. 

Se cultivado em vasos, certifique-se de escolher recipientes grandes o suficiente para acomodar o crescimento do Resedá e que ofereçam boa drenagem para evitar o acúmulo de água nas raízes.

É uma árvore versátil, adequada para uso em jardins, parques, ruas urbanas e como árvore de sombra em espaços públicos. 

Sua resistência a climas quentes, secos e poluição a torna uma escolha popular em muitas regiões.

 

Como cultivar muda de Resedá?

Ao cultivar mudas de Resedá, é importante seguir estas orientações para o bom desenvolvimento da planta:

  • Solo: o Resedá se adapta bem a uma variedade de tipos de solo, porém prefere solo bem drenado e fértil, com pH neutro a ligeiramente ácido.

  • Clima: é uma árvore adaptável a uma variedade de climas, mas prefere temperaturas moderadas a quentes.

  • Luz: Prefere luz solar plena para um florescimento máximo.

  • Rega: Regue regularmente durante o período de crescimento ativo, mas evite encharcar o solo.

Seguindo estas orientações, você poderá desfrutar de um Resedá saudável e exuberante em seu jardim ou espaço verde.

 

 

Nome popular: Resedá

Nome Ciêntífico: Lagerstroemia indica

Família: Lythraceae

Origem: Ásia, China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Índia

Folha: Seu crescimento inicial é rápido. É uma árvore de folhas caducas (perde todas folhas durante o inverno), mas isso só acontece em regiões onde o frio é mais intenso, nos demais lugares, as folhas adquirem uma tonalidade avermelhada e só algumas caem. São pequenas e tem bordas um pouco onduladas.

Crescimento da planta: A Lagerstroemia indica é considerada um arbusto ou uma pequena árvore que poderá atingir os 6 metros de altura. O facto de ter um crescimento lento, faz dela uma opção interessante para passeios das cidades, onde dispõem frequentemente de pouco espaço para se desenvolver

Frutos FRUTOS: São produzidas cápsulas que contém as sementes.

Quando da Flores? Floresce no verão

Flores Inflorescências espigadas, encontrada em três diferentes tonalidades: rosa, branca ou carmim. Suas flores se formam na ponta dos ramos que foram podados no inverno.

Como adubar essa planta?➜ Preparar a cova de plantio com 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido ou 10 colheres de NPK 4-14-8. ➜ Adubar no início da primavera com adubo orgânico e farinho de osso, e durante a floração com adubo mineral NPK 4-14-8.

Como regar essa planta? Mantenha o solo sempre úmido, mas não encharcado, principalmente enquanto a planta for jovem, regando dia sim dia não, no caso de ausência de chuvas.Depois de adulta, regar no caso de estiagens prolongadas.

Vai em qual clima? Continental, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical

Nativa de qual clima? Subtropical

Aceita poda? Para que adquira o porte de uma arvoreta, é necessário fazer podas, cortando todas brotações laterais a medida que a planta for crescendo. Para obter floradas intensas, fazer podas anuais no inverno.

Vai na sombra? Sol pleno

Planta de frio ou calor? Quente

Mudas com qual altura?30 a 60 cm

Atrai pássaros? atrai beija flores

Atrai borboletas? atrai borboletas

Quais pragas tem essa planta?É principalmente atacado pelo fungo oídio, que causa manchas cinzas no verso das folhas, deve ser tratada com produto a base de enxofre.

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Quaresmeira (Tibouchinea Granulosa)

QUARESMEIRA ROXA

A quaresmeira roxa é uma árvore muito apreciada pela beleza de suas flores e pelo seu valor paisagístico. Ela é uma escolha popular para embelezar áreas externas, compor a arborização urbana e atrair a fauna.

Hoje você vai descobrir dicas importantes para cultivar a quaresmeira roxa em seu jardim e surpreender a todos com sua beleza encantadora”

Siga esta leitura e aprenda a cultivar a quaresmeira roxa!

Características da Quaresmeira Roxa

Origem e Família

A quaresmeira roxa, cujo nome científico é Tibouchina granulosa, é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira. Pertence à família Melastomataceae, mesma família do Manacá da Serra, e é conhecida por sua beleza ornamental, sendo amplamente cultivada em jardins e parques.

Crescimento

A quaresmeira roxa é uma árvore de médio porte, podendo atingir de 5 a 12 metros de altura quando adulta. Sua forma é arredondada a irregular, com uma copa densa e ramificação bem desenvolvida, tornando-a ideal para a arborização de áreas urbanas e para a criação de sombra em jardins.

Descrição da Planta

As folhas da quaresmeira roxa são opostas, simples e ovaladas, com uma textura áspera na parte superior e tomentosa (peluda) na parte inferior. As folhas são de cor verde escura e possuem uma nervura central proeminente.

A característica mais marcante da quaresmeira roxa são suas flores exuberantes e coloridas, em formato de sino, que variam de tons de roxo intenso a rosa e até branco. As flores são grandes, vistosas e se agrupam em inflorescências terminais ou axilares, formando cachos florais que dão à árvore seu visual espetacular. A quaresmeira roxa floresce geralmente durante o período da Quaresma (daí seu nome popular), que ocorre entre os meses de fevereiro e abril.

Após a polinização das flores, a quaresmeira roxa produz pequenos frutos redondos contendo sementes. Esses frutos são geralmente de cor marrom e atraem aves que se alimentam de suas sementes.

Onde Cultivar a Muda de Quaresmeira Roxa?

Pelo porte da quaresmeira roxa, o ideal é que a árvore seja cultivada diretamente no solo.

Se optar por cultivar em vaso, escolha um recipiente grande o suficiente para acomodar o crescimento das raízes da árvore. Certifique-se de que o vaso tenha furos de drenagem para evitar o acúmulo de água em excesso.

Como Cultivar a Muda de Quaresmeira Roxa?

Para cultivar a muda de quaresmeira roxa, siga estas orientações sobre solo, clima, luz e rega:

  • Solo: O solo para o cultivo da quaresmeira roxa deve ser bem drenado e rico em matéria orgânica. Certifique-se de que o solo tenha uma boa capacidade de retenção de água, mas que também permita que o excesso de água escoe facilmente.

  • Clima: A quaresmeira roxa é nativa da Mata Atlântica brasileira e prefere climas tropicais e subtropicais. Ela se adapta melhor em regiões com temperaturas médias a altas e alta umidade do ar.

  • Luz: A quaresmeira roxa precisa de bastante luz solar para um crescimento saudável e uma boa floração. Deve ser cultivada em um local que receba pelo menos 6 horas de sol direto por dia. Escolha um local ensolarado para plantar a muda, de preferência sem sombreamento de outras plantas ou estruturas.

  • Rega: Durante os primeiros meses após o plantio da muda de quaresmeira roxa, é importante fornecer regas regulares para auxiliar no estabelecimento das raízes. Mantenha o solo úmido, mas não encharcado. Após esse período inicial, a planta se torna mais resistente à seca, mas ainda assim é necessário fornecer água quando necessário, especialmente em períodos de calor intenso ou longos períodos sem chuva.

Nome popular: Quaresmeira

Nome Ciêntífico: Tibouchinea Granulosa

Família: Melastomataceae

Origem: América do Sul, Brasil

Ciclo de vida: Perene

Folha: É uma planta perenifólia (apresenta folhas o ano inteiro), suas folhas são rijas e tem nervuras bem marcadas.

Crescimento da planta: Quaresmeira é uma planta de crescimento considerado rápido, mas tudo irá depender dos cuidados que recebe. Porte pequeno a médio, de copa densa e encorpada podendo atingir de 8-12 metros de altura.

Quando da frutos? Ao frutos amadurecem de abril até maio e junho até agosto.

Frutos Não são comestíveis, é pequeno, marrom arredondado.

Quando da Flores? Ocorre duas vezes por ano, de dezembro até março e de junho até agosto.

Flores Tem floradas espetaculares, as flores são simples, tem estames longos e cor roxa.

Como adubar essa planta?➜ Preparar a cova de plantio com uma mistura de adubo animal de curral bem curtido, composto orgânico de folhas e vegetais e areia, em partes iguais, além de 30 gramas de farinha de ossos. ➜ Adubar no final do inverno com adubo orgânico e no fim do verão com adubo NPK 4-14-8.

Como regar essa planta? Irrigar regularmente no primeiro ano.

Vai em qual clima? Equatorial, Subtropical, Tropical

Nativa de qual clima? Tropical ou Subtropical

Aceita poda? Pode ser realizada para que ela mantenha um porte arbustivo e fique bonita no seu aspecto geral, mas de uma maneira geral ela já possui um formato arredondado, seus ramos são bastante frágeis e costumam partir com ventos fortes.

Vai na sombra? Sol Pleno

Planta de frio ou calor? Quente e úmido

Mudas com qual altura?30 a 60 cm

Atrai pássaros? Atrai pássaros

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Espirradeira Branca (Nerium oleander)

Características da Espirradeira Branca

A Espirradeira Branca, conhecida cientificamente como Nerium oleander, é uma espécie perene da família Apocynaceae. 

Seu porte pode variar de arbustivo a pequena árvore, podendo atingir até 4 metros de altura. 

Apresenta folhas coriáceas, lanceoladas e de cor verde-escura, dispostas de forma oposta ao longo dos ramos. 

Uma das principais atrações da Espirradeira Branca são suas flores, que surgem em inflorescências terminais entre a primavera e o verão, brancas e extremamente vistosas

As flores da Espirradeira Branca são tubulares, com cinco pétalas e emitem um aroma doce e agradável que atrai polinizadores, como borboletas e abelhas. No entanto, é importante ressaltar que todas as partes da planta são altamente tóxicas se ingeridas, portanto, deve-se ter cuidado ao manipulá-la, especialmente em presença de crianças e animais de estimação. 

Além de sua beleza ornamental, a Espirradeira Branca é valorizada por sua resistência e adaptabilidade, sendo capaz de tolerar diferentes condições de solo e climáticas, desde que receba os cuidados certos para que se desenvolva de forma saudável e é isso que você vai descobrir agora!

 

Onde cultivar muda de Espirradeira Branca?

Como dissemos anteriormente, a Espirradeira Branca é uma espécie versátil e resistente, e pode ser cultivada tanto em solo como em vasos.

Vale lembrar que, caso opte por cultivar a espécie em vasos, procure um recipiente que suporte o crescimento das raízes.

 

Como cultivar muda de Espirradeira Branca?

Com poucos cuidados e muito carinho, a presença da espirradeira branca em seu jardim trará muita alegria e vitalidade para sua casa:

Solo: a Espirradeira Branca prefere solos bem drenados e férteis, evitando locais com acúmulo de água. Realize uma boa preparação do solo antes do plantio, adicionando matéria orgânica para garantir um ambiente propício para o desenvolvimento da planta.

Clima: este pequeno arbusto prefere climas quentes e ensolarados, mas também pode tolerar temperaturas mais amenas; é sensível a geadas, portanto, em regiões com invernos rigorosos, proteja a planta durante os meses mais frios.

Luz: espécie que necessita de luz solar direta para um crescimento saudável e para a produção abundante de flores, em torno de 6 horas de sol por dia.

Rega: procure manter o solo levemente úmido, regando regularmente, especialmente durante os períodos de calor intenso. Evite o encharcamento do solo, pois o acúmulo de água pode causar apodrecimento das raízes.

Nome popular: Espirradeira Branca

Nome Ciêntífico: Nerium oleander

Família: Apocynaceae

Origem: Europa, Mediterrâneo

Ciclo de vida: Perene

Folha: Folhas persistentes e coriáceas, linear-lanceoladas, de 7 a 17 cm de comprimento e pecíolo muito curto. Tóxicas.

Crescimento da planta:3 a 7 m

Quando da Flores? Primavera - Verão

Flores Inflorescências em cimeiras terminais, dotadas de flores brancas. Tóxica.

Como adubar essa planta? Plantio: Adubo para Plantio - Na aplicação direto no solo, independente da espécie recomendamos usar 200 gramas para cada um metro quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gramas para cada um litro de terra. E quando a aplicação é na cova de plantio recomendamos a dosagem conforme o tamanho da cova: 30x30x30 cm seria 150 gramas; 40x40x40 cm seria 300 gramas; 60x60x60 cm seria 1 Kg; e cova de 80x80x80 seria 2,5 Kg do adubo por cova. Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo se misture bem. Manutenção: Adubo para Flores - Para plantas em vasos, jardineiras e forrações a recomendação é diluir 10 gramas em 1 litro de água e regar. E para flores em canteiros no solo recomendamos 50 gramas (1 copo plástico de café) para cada 1 metro quadrado. Para vasos, jardineiras e forrações a frequencia é semanal. E para os canteiros de flores a aplicação é a cada 15 dias.

Como regar essa planta? Bem rústica quanto ao molhamento mas no início do pegamento precisa de irrigação regular.

Vai em qual clima? Mediterrâneo, Subtropical, Tropical

Nativa de qual clima? Mediterrâneo, Subtropical, Tropical

Aceita poda? Sim

Vai na sombra? Pleno sol

Planta de frio ou calor? Calor

Vai bem com outras plantas? Sim, mas é uma planta tóxica.

Mudas com qual altura?até 60 cm

Atrai pássaros? Não

Atrai borboletas? Não

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Chuva-de-ouro

Cassia fistula

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Cassia fistula

Sinonímia: Bactrilobium fistula, Cassia excelsa, Cassia fistuloides, Cassia rhombifolia, Cathartocarpus excelsus, Cathartocarpus fistula, Cathartocarpus fistuloides, Cathartocarpus rhombifolius

Nome Popular: Chuva-de-ouro

Outros Nomes: Canafístula, Cássia-fístula, Cássia-imperial

Luminosidade: Sol Pleno

Origem: Ásia

Clima: EquatorialSubtropicalTropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: 4.7 a 6.0 metros6.0 a 9.0 metros9.0 a 12 metros

Família: Fabaceae

Cuidado

As sementes da planta são tóxicas e não devem ser ingeridas. Utilize de forma medicinal apenas com orientação médica.

Planta medicinal

Indicações: prisão de ventre, intoxicações, cefaléias, ansiedade, febre, artrite, problemas nervosos, hemorragias, refluxo ácido, reumatismo, afecções da pele, envenenamentos

Propriedades: laxante, emoliente, depurativa, desintoxicante, purgativo, estimulante da vesícula biliar, aperiente, vermífugo

Partes Utilizadas: sementes, frutos, folhas, raízes

Durante o verão, a árvore se destaca pelas suas impressionantes inflorescências do tipo rácemo. Estas inflorescências são pendentes, longas, com aproximadamente 30 cm de comprimento, e são compostas por numerosas flores amarelas, pentâmeras e de grande porte, criando um espetáculo visual deslumbrante. Seguindo a floração, a planta produz frutos do tipo legume, cilíndricos, de cor marrom, que abrigam de 25 a 100 sementes lenticulares, castanhas e lustrosas. Estas sementes estão envoltas em uma polpa doce, que é conhecida por suas propriedades medicinais, embora as sementes em si sejam tóxicas e não devam ser ingeridas.

No paisagismo, a chuva-de-ouro é frequentemente utilizada como ponto focal em jardins, isolada ou em pequenos grupos, especialmente durante sua florada. Fora da temporada de flores, ela continua sendo uma adição valiosa ao jardim, fornecendo uma sombra fresca e agradável. Devido à ausência de raízes agressivas, é uma excelente opção para plantio em calçadas e áreas urbanas. A Cassia fistula desempenha um papel importante em seus ecossistemas nativos, servindo como fonte de alimento para diversas espécies de aves e insetos. Durante sua época de floração, as flores atraem abelhas e borboletas, contribuindo para a polinização cruzada de outras plantas na região.

Vagens. Foto Canva

Na Índia, a chuva-de-ouro é considerada uma árvore sagrada e é frequentemente plantada em templos. Ela é a flor nacional da Tailândia e o símbolo do estado de Kerala, na Índia, onde é conhecida como “Kani Konna” e tem um papel central nas celebrações do Ano Novo Malayali, o Vishu. Além do seu valor ornamental, a chuva-de-ouro possui aplicação na fitoterapia, com destaque na medicina Ayurveda. É reconhecida por suas propriedades de desintoxicação e depuração do organismo. No entanto, é crucial notar que, devido às suas propriedades tóxicas, o uso medicinal da planta deve sempre ser feito sob supervisão médica.

O cultivo da Cassia fistula requer condições específicas para um desenvolvimento saudável. Prefere exposição a sol pleno, em solo fértil, bem drenado e enriquecido com matéria orgânica, necessitando de irrigações regulares. A espécie adapta-se bem a climas subtropicais e tropicais e, uma vez estabelecida, pode tolerar períodos curtos de seca. Embora a Cassia fistula seja uma árvore de baixa manutenção, a poda pode ser realizada para dar forma e controlar o tamanho. A poda é mais adequada após a estação de floração, para não afetar a produção de flores no ano seguinte. É importante remover galhos secos ou danificados para manter a saúde da árvore.

Chuva de ouro ao longo de rodovia na Tailândia. Foto Canva.

Geralmente, a chuva-de-ouro é resistente a muitas pragas e doenças. No entanto, como qualquer planta, pode ser ocasionalmente suscetível a ataques de insetos como pulgões e doenças fúngicas, especialmente em condições de umidade excessiva.

propagação é feita principalmente por sementes, que necessitam de um tratamento para quebra de dormência para germinar mais eficientemente. Este processo pode ser feito através da escarificação física ou imersão em solução de ácido sulfúrico por 5 a 20 minutos, seguido por um período de imersão em água antes do plantio. Este cuidado no preparo das sementes é essencial para assegurar uma germinação eficaz e um crescimento saudável da planta.

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Árvore-samambaia

Filicium decipiens

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Filicium decipiens

Sinonímia: Rhus decipiens, Filicium elongatum, Jurighas decipiens, Pteridophyllum decipiens

Nome Popular: Árvore-samambaia

Outros Nomes: Felício, Filício

Luminosidade: Sol Pleno

Origem: ÁsiaÍndiaSri Lanka

Clima: EquatorialOceânicoTropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: 4.7 a 6.0 metros

Família: Sapindaceae

Cuidado

Devido à facilidade de propagação, esta espécie pode ser considerada invasiva.

árvore-samambaia (Filicium decipiens) é uma árvore dióica, perenifólia, com folhagem decorativa que lembra no aspecto as frondes de samambaias, o que lhe conferiu tanto seu nome popular como botânico (Filicium = samambaia, decipiens = falso). Ela é nativa da Índia e do Sri Lanka e atinge até 7 metros de altura. Seu tronco é escuro, marrom a acinzentado, com casca irregular em escamas. As folhas tem a nervura central alada e são pinadas, com folíolos brilhantes, sésseis, glabros e de margens onduladas.

Elas são dispostas de forma alterna e espiralada sobre os ramos, formando uma folhagem bastante densa. A floração ocorre na primavera e verão, despontando inflorescências axilares, do tipo panícula, com flores pequenas, amarelas e delicadamente perfumadas, de pouca importância ornamental. Os frutos que se formam em seguida são do tipo drupa, com formato elipsóide e cor roxa quando maduros, parecendo azeitonas pretas.

Detalhe das folhas e inflorescências. Foto de Forest & Kim Starr

É uma árvore bastante interessante para uso paisagístico, devido ao apelo tropical, porte pequeno e copa bem fechada, arredondada e simétrica, que oferece sombra fresca no verão. Pode ser utilizada isolada, como destaque ou pano de fundo para alguma espécie florífera, ou em linhas, ao longo de caminhos e estradas. Assim, ela se encaixa perfeitamente em pequenos espaços, como jardins residenciais, entradas de automóveis, pátios, etc, e é ideal para fornecer privacidade.

Diz-se que é uma espécie muito boa para fixar orquídeas e outras plantas epífitas. Seu crescimento é considerado rápido a moderado. É também indicada para a arborização urbana, por não ter raízes agressivas e por suas qualidades como ornamental, mas há que se atentar que seu tronco não é dos mais fortes, estando sujeito a eventuais quebras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo drenável, preferencialmente alcalino, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano após o plantio. A árvore-samambaia é extremamente rústica, dispensando maiores cuidados depois de bem estabelecida. Ela é resistente a salinidade de áreas litorâneas e a curtos períodos de estiagem. No entanto, por ser uma espécie tipicamente tropical, não tolera geadas ou frio intenso. Multiplica-se facilmente por sementes, postas a germinar no outono, em substrato mantido úmido.

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Manacá-da-serra

Tibouchina mutabilis

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Tibouchina mutabilis

Sinonímia: Lasiandra mutabilis, Melastoma mutabile, Tibouchina mutabilis

Nome Popular: Manacá-da-serra

Outros Nomes: Cuipeúna, Jacatirão, Manacá-da-serra-anão, Flor-de-maio, Flor-de-quaresma, Pau-de-flor, Manacá-híbrido, Jaguatirão, Jacatirão-de-capote, Jacatirão-de-joinville

Luminosidade: Meia SombraSol Pleno

Origem: América do SulBrasil

Clima: EquatorialSubtropicalTropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: 1.8 a 2.4 metros2.4 a 3.0 metros3.0 a 3.6 metros3.6 a 4.7 metros4.7 a 6.0 metros6.0 a 9.0 metros9.0 a 12 metros

Família: Melastomataceae

O Manacá-da-serra (Pleroma mutabile) é uma árvore ornamental semi-decídua de porte médio, nativa da Mata Atlântica brasileira, apreciada pela floração vistosa que apresenta tonalidades que variam do branco ao roxo conforme as flores envelhecem. Essa característica cromática sequencial confere um efeito visual marcante, tornando a planta muito utilizada em projetos de paisagismo urbano, jardins residenciais e reflorestamentos. Além de sua beleza, possui raízes não agressivas e copa que não interfere em fiações aéreas. Sua popularidade é notável, especialmente no sul e sudeste do Brasil, onde se destaca como espécie nativa de fácil adaptação ao ambiente urbano, sendo também cultivado em outras regiões tropicais e subtropicais, como na Austrália, onde é conhecido como “glory bush“.

O nome científico Pleroma mutabile deriva do grego “plēroma”, que significa “plenitude” ou “abundância”, em referência à densidade da folhagem e à profusão de flores, e do latim “mutabile”, que quer dizer “mutável” ou “sujeito a mudança”, aludindo à variação de cores das flores ao longo de seu ciclo. A escolha do epíteto específico reforça uma das características mais distintivas da planta, que é justamente a mudança de coloração das pétalas. O gênero Pleroma foi anteriormente classificado sob Tibouchina, mas revisões taxonômicas recentes baseadas em dados moleculares resultaram na reclassificação de várias espécies. Assim, o nome Tibouchina mutabilis se tornou um sinônimo para Pleroma mutabile, o nome oficial para o Manacá-da-serra. 

Pleroma mutabilis é endêmica da Mata Atlântica, com ocorrência natural predominantemente na no sul e sudeste do Brasil, abrangendo os estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina. Cresce preferencialmente em regiões de floresta ombrófila densa, áreas de encosta da Serra do Mar e áreas de restinga, em altitudes que variam de 100 a 1.200 metros. Desenvolve-se em florestas úmidas tropicais, especialmente em áreas de borda de mata e clareiras, onde a luminosidade favorece seu crescimento. É uma espécie de sucessão secundária, adaptada a solos bem drenados e ricos em matéria orgânica, características típicas de seu habitat natural.

O Manacá-da-serra é uma árvores, que atinge de 4 a 12 metros de altura, com copa de até 4 metros de diâmetro, e um tronco com cerca de 25 cm de diâmetro. Suas raízes são do tipo axonomorfa, profundas e não agressivas, o que facilita seu uso em áreas urbanas. O caule é ereto, ramificado desde a base em indivíduos jovens, com casca lisa de coloração acinzentada a marrom-clara, que pode descamar em placas com o tempo. O crescimento é geralmente vertical, ereto e bastante ramificado e a copa é densa e arredondada.

As folhas do Pleroma mutabile são simples, opostas e decíduas, com pecíolos curtos e discretos. Apresentam formato elíptico a ovalado, com ápice agudo e base atenuada, medindo entre 6 e 12 centímetros de comprimento. A coloração é verde-escura na face adaxial e mais clara na face abaxial. A nervação é acródroma (curvinérvea), com três a cinco nervuras arqueadas que partem da base e se dirigem ao ápice da lâmina, característica típica da família Melastomataceae. A superfície foliar é levemente pubescente, especialmente na face inferior, com textura cartácea e brilho sutil.

O Manacá-da-serra é uma espécie hermafrodita, com flores completas e férteis em ambos os sexos. A floração ocorre principalmente entre a primavera e o verão, com pico entre os meses de novembro e janeiro. As inflorescências são do tipo panícula terminal, com várias flores reunidas nas extremidades dos ramos. As flores são actinomorfas, de cinco pétalas, com coloração variável que se altera com o tempo: inicialmente brancas, depois rosadas e finalmente roxas. Não possuem fragrância perceptível e são polinizadas predominantemente por abelhas. Os frutos são cápsulas deiscentes, marrons, com forma oblonga, que se abrem liberando numerosas sementes pequenas e leves, dispersas principalmente pelo vento.

Detalhe dos frutos do Manacá-da-serra. Foto de mauro halpern

A forma anã da espécie (Pleroma mutabile ‘Nana’) , conhecido como Manacá-da-serra Anão é uma variação compacta desta espécie nativa brasileira, mantendo todas as características ornamentais da planta original em dimensões reduzidas. Esta cultivar compacta geralmente não ultrapassa 3 metros de altura, contrastando com a forma típica que pode atingir cerca de 12 metros. Ela também é mais precoce, iniciando a floração com menos de meio metro. Com seu porte arbustivo, ela é apropriada para o uso isolado ou em grupos e renques. Sua floração ocorre no inverno, ao contrário da forma arbórea típica. Também pode ser conduzida em vasos.

A variedade anã é bastante procurada por sua adaptabilidade a espaços menores, facilidade de manejo e manutenção, além da possibilidade de uso em jardins residenciais urbanos e calçadas, onde o espaço é limitado. Sua floração exuberante e o característico gradiente de cores das flores – que variam do roxo intenso ao branco rosado conforme amadurecem – tornam-se ainda mais concentrados e impactantes na versão compacta.

Apesar da confusão comum entre os diferentes tipos de manacá, o Manacá-da-serra (Pleroma mutabile), a Quaresmeira (Pleroma granulosum) e o Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora) apresentam características marcadamente diferentes. O Manacá-da-serra, de que trata esse artigo, apresenta flores que mudam de cor progressivamente e folhas caducas; já a Quaresmeira, também arbórea e do mesmo gênero, distingue-se pelas flores geralmente roxas e simultâneas, sem mudança de cor, além de possuir folhas mais coriáceas. Em contraste, o Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora) pertence à família Solanaceae, possui porte arbustivo, folhas perenes e flores menores, onduladas e com perfume marcante, além disso, essa e outras espécies do gênero Brunfelsia tem variação na cor de suas flores, que vão do branco passando pelo lilás ao roxo, mas geralmente sem atingir a cor rosa, o que os diferencia do Manacá-da-serra.

 

O Manacá-da-serra destaca-se como uma espécie muito versátil no paisagismo tropical e subtropical, sendo amplamente utilizada tanto em sua forma tradicional (espécie tipo) quanto na versão anã. No jardim, a espécie pode ser empregada como arbusto isolado, criando pontos focais de grande beleza, ou em grupos para formar maciços coloridos que proporcionam interesse visual durante todo o período de floração. Sua adaptabilidade permite o cultivo tanto a pleno sol quanto em meia-sombra, tornando-o adequado para diferentes condições de luminosidade no jardim.

Em projetos de maior escala, como parques e praças públicas, o Manacá-da-serra contribui significativamente para a criação de espaços contemplativos e de descanso. Sua floração prolongada, que se estende por vários meses, garante interesse ornamental constante, enquanto sua rusticidade e baixa demanda por manutenção o tornam interessante em projetos públicos. A espécie também desempenha importante papel ecológico, atraindo polinizadores como abelhas e borboletas, contribuindo para a biodiversidade. No paisagismo, harmoniza-se perfeitamente com outras espécies nativas brasileiras, permitindo a criação de jardins que valorizam a flora regional.

A versatilidade do Manacá-da-serra estende-se ainda ao seu uso em diferentes estilos de jardim, desde composições mais formais até projetos de estilo naturalista. Em jardins rochosos ou de estilo mediterrâneo, a forma anã adapta-se excepcionalmente bem, proporcionando cor e textura sem comprometer a escala da composição. Para jardins de inspiração tropical, tanto a forma tradicional quanto a anã podem ser associadas a palmeiras, samambaias e outras espécies de folhagem exuberante, criando contrastes interessantes entre formas e texturas.

Uma floração abundante e espetacular

O Manacá-da-serra desenvolve-se melhor sob luz solar direta, sendo classificado como uma planta de pleno sol. Pode tolerar meia-sombra, mas a floração torna-se menos intensa sob essas condições. É adequado para regiões de clima tropical e subtropical, com temperaturas médias entre 18 °C e 28 °C. Tolera quedas esporádicas de temperatura, mas é sensível a geadas moderadas e ao frio intenso prolongado, especialmente em mudas jovens. Também é vulnerável a ventos fortes, que podem danificar galhos e flores. Como é uma planta de restinga, o manacá-da-serra é próprio para áreas litorâneas, mas deve ser protegido da maritimidade excessiva e locais muito expostos a ventos.

Prefere solos bem drenados, com textura areno-argilosa ou franca, ricos em matéria orgânica e com pH levemente ácido a neutro (entre 5,5 e 6,8). Em vasos, o substrato deve ter boa aeração e drenagem, sendo recomendada a mistura de terra vegetalareia grossa e composto orgânico. As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido, mas nunca encharcado. A planta é moderadamente tolerante à seca por curtos períodos, mas o encharcamento frequente pode causar apodrecimento das raízes. A irrigação é recomendada com frequência de duas a três vezes por semana em períodos secos.

O plantio deve ser feito em covas previamente preparadas, enriquecidas com composto orgânico e esterco bem curtido. É importante evitar o plantio de mudas com botões ou flores desenvolvidos, pois isso compromete a adaptação da planta e pode resultar na perda das mudas ou atrasos no desenvolvimento. Recomenda-se transplantar mudas ainda em fase vegetativa, sem flores ou botões.

O manacá-da-serra em seu habitat: a Mata Atlântica. Foto de Christoph Diewald

Adubações semestrais com formulações NPK equilibradas, como 10-10-10 ou 4-14-8, favorecem o crescimento e a floração. O uso de tutores é indicado nos primeiros anos para condução do tronco principal. As podas podem ser realizadas após a floração, visando a formação da copa e a retirada de ramos secos ou mal posicionados. A cobertura com mulching ao redor da base auxilia na retenção de umidade e no controle de plantas invasoras. A adubação periódica e a reposição de matéria orgânica no solo são essenciais para manter o crescimento equilibrado e evitar deficiências nutricionais.

O Manacá-da-serra é moderadamente resistente à pragas, mas pode ser afetado por cochonilhas, pulgões e ácaros, especialmente em condições de baixa umidade ou estresse hídrico. Fungos como o oídio também podem ocorrer em ambientes pouco ventilados. O controle preventivo inclui inspeção periódica, aplicação de caldas naturais, como a de sabão de potássio, e uso de fungicidas específicos quando necessário. A boa circulação de ar e o manejo das regas adequado, sem excesso ou falta, reduzem significativamente a incidência de doenças.

propagação pode ser realizada por sementes, por estaquia ou alporquia de ramos semilenhosos. A estaquia e a alporquia são os métodos mais eficazes para manter as características da planta mãe, especialmente na variedade anã. Para estaquia, selecionam-se segmentos de 15 a 20 cm, com ao menos dois nós, removendo-se as folhas inferiores e mantendo-se a umidade do substrato até o enraizamento, que ocorre em cerca de 30 a 60 dias.

O manacá-da-serra e abelha mamangava. Foto de mauro halpern

Na alporquia do manacá-da-serra, escolha ramos semilenhosos e saudáveis, anelando-se a casca e aplicando-se substrato úmido envolto em plástico, mantendo a região protegida até o enraizamento, que geralmente ocorre em 6 a 8 semanas. A melhor época para a multiplicação é no final da primavera ou início do verão, ou quando a planta estiver em pleno crescimento vegetativo. O tempo médio até o primeiro florescimento é de 2 a 3 anos a partir da semente e cerca de 1 a 2 anos em plantas propagadas por estaquia, sendo menor nas variedades anãs.

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Ipê-de-jardim

Tecoma stans

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Tecoma stans

Nome Popular: Ipê-de-jardim

Outros Nomes: Amarelinho, Bignônia-amarela, Carobinha, Guarã-guarã, Ipê-amarelo-de-jardim, Ipê-mirim, Ipêzinho-de-jardim, Sinos-amarelos

Luminosidade: Sol Pleno

Origem: América do NorteAmérica do SulEstados UnidosMéxico

Clima: EquatorialOceânicoSubtropicalTropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: 3.0 a 3.6 metros

Família: Bignoniaceae

Cuidado

Planta com potencial invasor.

O ipê-de-jardim é uma arvoreta bastante ramificada, que pode alcançar 4 a 6 metros de altura. Ele apresenta folhas compostas por folíolos ovais-lanceolados, sub-sésseis e de bordas serrilhadas. As inflorescências são terminais ou axilares, com muitas flores tubulares, amarelas, muito parecidas com as do Ipê-amarelo (Tabebuia spp). A floração é maior nos meses mais quentes, mas pode perdurar durante o outono. Os frutos são cápsulas glabras deiscentes, compridas e contém muitas sementes aladas.

No paisagismo é apropriada isolada ou em grupos, formando renques. No entanto sua utilização é controversa, pois apesar de ser muito ornamental é considerada uma perigosa planta invasora, capaz de inutilizar pastagens e prejudicar a regeneração de áreas degradadas. Isto se deve à sua grande capacidade de produzir sementes viáveis e ao seu rápido crescimento.

O ipê-de-jardim é uma planta muito rústica, e deve ser cultivada à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas nos períodos mais secos. Tolerante às geadas. Multiplica-se por sementes e por estaquia.

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Escova-de-garrafa

Callistemon spp

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Callistemon spp

Nome Popular: Escova-de-garrafa

Outros Nomes: Calistemo, Lava-garrafas

Luminosidade: Sol Pleno

Origem: AustráliaOceania

Clima: MediterrâneoSubtropicalTemperadoTropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: 2.4 a 3.0 metros3.0 a 3.6 metros3.6 a 4.7 metros4.7 a 6.0 metros6.0 a 9.0 metros

Família: Myrtaceae

Escova-de-garrafa é o nome popular das plantas do gênero Callistemon. Este gênero possui 34 espécies catalogadas, sendo que a grande maioria delas é originária da Austrália. O nome do gênero Callistemon tem origem no grego antigo, onde “kallos” significa “belo” e “stemon” significa “estame”. Essa denominação é uma referência direta aos estames vistosos e coloridos que caracterizam as inflorescências dessas plantas, assemelhando-se a escovas de garrafa.

As escovas-de-garrafa apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, alcançando de 3 a 7 metros de altura. Suas folhas são em geral pequenas, lanceoladas a lineares, verdes, sésseis, perenes e aromáticas, que vão se tornando bronzeadas com o tempo.

As lindas inflorescências do Callistemon lembram escovas de lavar garrafas, com flores de estames longos.

No entanto, é nas inflorescências que reside o encanto desta árvore. Elas têm um formato cilíndrico com numerosos estames, semelhantes às escovas utilizadas para lavar garrafas e mamadeiras. Muito atrativas para os beija-flores, as flores surgem esparsas durante todo o ano e abundantes na primavera. No verão, elas dão lugar aos frutos, pequenos, lenhosos e bem aderidos aos ramos.

Curiosamente, a escova-de-garrafa possui um mecanismo de dispersão de sementes bastante peculiar. Os frutos lenhosos retêm as sementes por longos períodos, liberando-as apenas quando as condições ambientais são favoráveis, como após um incêndio. Esse mecanismo é uma adaptação às condições ambientais da Austrália, onde os incêndios florestais são comuns e fazem parte do ciclo natural de renovação das paisagens.

Os frutos persistentes e lenhosos de Callistemon e as sementes que são liberadas quando está muito quente e seco.

No paisagismo, a escova-de-garrafa se destaca como árvore isolada, principalmente na borda de lagos, onde seus ramos pendentes podem tocar a água graciosamente. Também presta-se para a formação de cercas-vivas, não compactas, mas muito vistosas se podadas regularmente. Outras composições podem ser feitas, dada a versatilidade desta planta de aspecto exótico e beleza singular.

Sua rusticidade e baixa manutenção, aliados ao seu crescimento moderado, fazem da escova-de-garrafa a árvore de eleição em muitos projetos paisagísticos. As espécies mais populares no paisagismo são a C. viminalis e a C. citrinus, mas há muitas variedades e híbridos com flores de coloração vermelha e algumas róseas e brancas também.

Variedades Cor-de-rosa e Branca de Callistemon, respectivamente.

O cultivo da escova-de-garrafa em vasos também é possível, desde que seja proporcionado um recipiente grande e bem drenado. Isso permite que a planta desenvolva um sistema radicular saudável e suporte a sua copa e flores exuberantes. Devido ao seu crescimento moderado e à capacidade de adaptação a podas, elas são uma escolha interessante para bonsaístas. A poda regular das raízes e dos ramos, juntamente com o treinamento adequado, pode resultar em belos exemplares de bonsai com inflorescências impressionantes.

Além de seu uso ornamental, algumas espécies de Callistemon também possuem propriedades medicinais. Na medicina tradicional aborígene, a planta é utilizada para tratar muitas doenças, e principalmente infecções por vírus, bactérias, fungos, além de infestações parasitárias.

A beleza da arvoreta de Callistemon

Devem ser cultivadas sob sol pleno, não sendo exigentes quanto à fertilidade do solo. Em geral, adaptam-se muito bem a solos encharcados ou secos. A rega deve ser regular, especialmente durante os períodos mais quentes, mas evitando o encharcamento constante do substrato. Apreciam o frio subtropical ou mediterrâneo e toleram as geadas e o clima tropical.

Outra vantagem das escovas-de-garrafa é sua resistência a pragas e doenças. Essas plantas são geralmente saudáveis e requerem pouca intervenção para se manterem vigorosas. Podas radicais não são toleradas. Adubações anuais estimulam uma intensa floração. Multiplicam-se por sementes e por estaquia de ramos semilenhosos. Os pequenos frutos devem ser colhidos e armazenados em sacos de papel, em estufa morna e seca até a liberação das sementes.

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Paineira-rosa

Ceiba speciosa

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Ceiba speciosa

Nome Popular: Paineira-rosa

Outros Nomes: Árvore-de-lã, Árvore-de-paina, Barriguda, Paina-de-seda, Paineira, Paineira-de-espinho, Paineira-fêmea

Luminosidade: Sol Pleno

Origem: América do SulArgentinaBrasil

Clima: EquatorialSubtropicalTropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: acima de 12 metros

Família: Bombacaceae

A paineira-rosa é uma árvore bastante popular, e isto se deve principalmente à sua beleza extraordinária e seu curioso fruto. O tronco é cinzento-esverdeado e recoberto de acúleos grandes e piramidais. A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa durabilidade. Pode ser utilizada na confecção de calçados, caixotaria, celulose e artesanato. As folhas são compostas palmadas, com 5 a 7 folíolos. As flores pintalgadas de vermelho, podem se apresentar em diversas tonalidades de rosa, de acordo com a variedade.

O fruto é bastante grande e se abre quando maduro, liberando boa quantidade de paina-sedosa, entremeada com as sementes que são carregadas pelo vento. A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não de grande proveito na confecção de tecidos, mas como preenchimento de travesseiros, almofadas e pelúcias.

A paineira-rosa é uma planta excelente para o paisagismo de grandes áreas, como parques e jardins públicos, devido ao seu rápido crescimento, rusticidade e beleza. A floração é intensa e ocorre no verão e outono, com a árvore semi ou completamente despida de sua folhagem.

A paineira-rosa é uma árvore tropical, mas tolera o frio, desde que não seja muito intenso. Deve ser cultivada em solos férteis irrigados a intervalos regulares, sempre sob sol pleno. Multiplica-se facilmente por sementes, que germinam e se desenvolvem rapidamente. Pode se multiplicar por estacas, embora mais raramente, sendo este método empregado em regiões muito frias.

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Plátano

Platanus x hispanica

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Platanus x hispanica

Sinonímia: Platanus x acerifolia, Platanus x hybrida, Platanus acerifolius, Platanus × parviloba, Platanus x vulgaris, Platanus x cuneata, Platanus × cantabrigensis, Platanus intermedia, Platanus orientalis, Platanus ocidentalis,

Nome Popular: Plátano

Outros Nomes: Plátano-comum, Plátano-de-sombra, Plátano-europeu, Plátano-de-londres, Plátano-híbrido

Luminosidade: Sol Pleno

Origem: EspanhaEuropaInglaterra

Clima: ContinentalMediterrâneoSubtropicalTemperado

Ciclo de Vida: Perene

Altura: acima de 12 metros

Família: Platanaceae

O plátano é uma árvore decíduamonóica, frondosa e muito ornamental, largamente utilizada em regiões de clima subtropical e temperado, na arborização urbana. Essa variedade, muito cultivada nas cidades serranas da região sul e sudeste do Brasil, é originária do cruzamento entre as espécies Platanus ocidentalis e P. orientalis. Ela apresenta crescimento rápido e pode atingir 40 metros de altura e 3 metros de diâmetro. A casca do seu tronco é fina e descamante, o que lhe confere um belo aspecto manchado, com diferentes tons de branco, cinza, castanho e verde. Seu tronco é geralmente único e a ramagem pode ser bastante esparsa ou ereta, de acordo com a cultivar. A copa formada é ampla e arredondada. As folhas são grandes e lobadas, de cor verde-clara e tomentosas, logo que surgem na primavera, e que passam a tons de amarelo, laranja e marrom, além de ficarem glabras antes de cair, no outono. As inflorescências são globosas, em número de uma a três, em hastes pêndulas e não tem importância ornamental. Os frutos são esféricos, espinhosos e de cor marrom, formados por numerosas sementes do tipo aquênio, que se dispersam pelo vento.

No paisagismo o plátano é frequentemente utilizado para formar belas alamedas, quando plantado em linhas, ao longo de calçadas, ruas e avenidas. Podemos também criar belos maciços em praças e parques, formando sombra farta para espantar o calor no verão. Em muitos lugares ele recebe uma poda anual drástica, que lhe confere uma copa densa, baixa e formal. Há que se observar, no entanto, que podas mal conduzidas, nesta espécie, tendem a formar calosidades muito feias. Ela é muito rústica e longeva, sendo resistente ao vento, poluição, poeira, estiagem, calor refletido, além da compactação e pavimentação do solo. Por este motivo, ela é uma das árvores mais plantadas no mundo todo, na arborização urbana. Os pelos finos e curtos de suas folhas, assim como as sementes aladas, podem causar, no entanto, uma série de problemas respiratórios, principalmente em pessoas asmáticas. Além disso, suas folhas produzem muito lixo, por ocasião da queda, e se não forem limpas das ruas, podem levar até um ano para se decomporem completamente. Curiosidade: Muitos acreditam que a folha do plátano é a que está simbolizada na bandeira do Canadá, no entanto, a folha representada é a do Bordo-vermelho (Acer rubrum).

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, preferencialmente leve, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Devido às raízes grandes, convém plantá-lo a pelo menos 10 metros de construções. Multiplica-se por sementes, estaquia de ramos semilenhosos ou lenhosos e por garfagem.

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Oiti

Licania tomentosa

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Licania tomentosa

Sinonímia: Moquilea tomentosa, Pleragina odorata

Nome Popular: Oiti

Outros Nomes: Goiti, Oitizeiro, Oiti-da-praia, Oiti-cagão, Guali, Oiti-mirim, Oiticica, Manga-da-praia, Milho-cozido, Fruta-cabeluda, Guailí, Guití, Uiti

Luminosidade: Sol Pleno

Origem: América do SulBrasil

Clima: EquatorialOceânicoTropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: 6.0 a 9.0 metros9.0 a 12 metrosacima de 12 metros

Família: Chrysobalanaceae

Planta medicinal

Indicações: Herpes-simples

Propriedades: Previne crises de herpes.

Partes Utilizadas: Extrato

O oiti ou oitizeiro é uma árvore perenifólia, frutífera, originária das restingas costeiras do nordeste do Brasil e muito utilizada na arborização urbana. Sua copa é globosa, bem formada e cheia, produzindo excelente sombra e efeito ornamental. Suas raízes são profundas, não agressivas. O tronco é ereto e geralmente apresenta casca cinzenta e fuste curto, ramificando em seguida. A madeira é de boa qualidade, resistente, pesada, durável e pode ser utilizada em postes, moirões, construção civil, etc. As folhas são simples, alternas, elípticas a oblongas, acuminadas, brilhantes, tomentosas, de margens inteiras e nervura central bem marcada. Elas são amarelo claras quando novas e tornam-se verdes escuras com a maturação. Floresce no inverno, e suas inflorescências tem pouca ou nenhuma importância ornamental. Elas são do tipo rácemo, axilares, com flores pequenas, de cor creme ou branca. Frutifica no verão. O fruto é uma drupa carnosa, elipsóide, perfumada, de casca amarela quando madura e polpa pegajosa e fibrosa, com semente grande e dura.

O fruto do oitizeiro é comestível, nutritivo, de sabor doce e adstringente, que lembra a manga. Ele deve ser consumido maduro, deixando-se descansar por pelo menos 4 a 5 dias após a colheita. O mais comum é consumi-lo in natura, mas também presta-se para o preparo de deliciosas vitaminas com leite. Tem efeito levemente laxativo.

Por sua sombra farta e bela copa, o oiti é uma escolha frequente na arborização urbana. Não é raro vê-la verdejando em parques, praças, avenidas e calçadas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco e Rio de Janeiro. Seu uso ajuda a refrescar o ambiente e reduz os ruídos. É também muito tolerante à poluição dos grandes centros urbanos. Não obstante, é interessante seu plantio também em áreas de reflorestamento, sombreando e protegendo espécies de sucessão secundária e fornecendo alimento para a fauna silvestre.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Prefere clima ameno a quente. Não tolera encharcamentos por períodos prolongados. Após bem estabelecidos tornar-se resistente à estiagem. Em locais de frio subtropical ou temperado, sofre com as geadas e raramente frutifica. Multiplica-se facilmente por sementes. Estas devem ser obtidas de frutos maduros, recém colhidos, preferencialmente após a queda, despolpados e postos a secar à sombra. Plantar as sementes em saquinhos contendo substrato drenável e mantido úmido. Germina em cerca de 10 dias.

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Jasmim-manga

Plumeria rubra

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Plumeria rubra

Nome Popular: Jasmim-manga

Outros Nomes: Árvore-pagode, Frangipane, Jasmim-de-caiena, Jasmim-de-são-josé, Jasmim-do-pará, Plumélia

Luminosidade: Sol Pleno

Origem: América Central e InsularAmérica do NorteAmérica do Sul

Clima: EquatorialOceânicoSubtropicalTropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: 4.7 a 6.0 metros

Família: Apocynaceae

Cuidado

Planta tóxica, não deve ser ingerida.

O jasmim-manga é uma árvore encantadora, seu aspecto exótico e suas flores perfumadas envolvem a todos. Seus caule e ramos são bastante robustos e apresentam uma seiva leitosa e tóxica se ingerida. As folhas são grandes, largas e brilhantes e caem no outono-inverno. A floração inicia-se no fim do inverno e permanece pela primavera, com a sucessiva formação de flores de diversas cores e nuances entre o branco, o amarelo, o rosa, o salmão e o vinho. Está disponível no mercado uma forma variegada da planta.

Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil, leve e bem drenado. Não é tolerante ao frio e às geadas. Pode ser cultivada isolada ou em grupos, em amplos espaços, preferencialmente longe de dormitórios devido ao forte perfume. Multiplica-se por estaquia.

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Flamboyant

Delonix regia

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Delonix regia

Sinonímia: Caesalpinia regia, Poinciana regia

Nome Popular: Flamboyant

Outros Nomes: Acácia-rubra, Árvore-flamejante, Flamboiant, Flor-do-paraíso, Pau-rosa

Luminosidade: Sol Pleno

Origem: ÁfricaMadagascar

Clima: EquatorialSubtropicalTropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: 6.0 a 9.0 metros9.0 a 12 metros

Família: Fabaceae

O flamboyant (Delonix regia) é considerado uma das árvores mais belas do mundo, devido ao colorido intenso de suas flores. Frondosa, ela possui tronco forte e um pouco retorcido, podendo alcançar cerca de 12 metros de altura. Sua copa é muito ampla, em forma de guarda-chuva, e pode ser mais larga do que a própria altura da árvore. As folhas são bipinadas (recompostas) formadas por 10 a 15 pares de folíolos, cada um dos quais contém 12-20 pares de folíolos oblongos e sésseis.

As inflorescências, em rácemos, surgem quando a árvore perde as folhas e são compostas por flores grandes, vermelhas ou alaranjadas. Cada flor apresenta cálice com 5 sépalas e corola de 5 pétalas, com longos estames. Os frutos são do tipo vagem, planos, lenhosos e grandes, com cerca de 45 cm de comprimento, e ficam marrons quando maduros. A floração ocorre na primavera e verão. Ocorre ainda uma variedade de flamboyant chamada “Flavida”, que possui as flores completamente amarelas.

A beleza das flores do Flamboyant

As raízes do flamboyant são bastante agressivas, com parte delas acima da superficie, tornando-a imprópria para a ornamentação de calçadas, ruas ou próximo à tubulações de água, esgoto, paredes e até mesmo fiação elétrica. Sua beleza se destaca quando plantada isolada ou em pequenos grupos em áreas extensas, como parques, praças e jardins extensos de residências, indústrias e sítios. Como é tolerante a salinidade do solo pode ser utilizada no litoral também.

Seu crescimento é bastante rápido, chegando a 1,5 metros por ano até a idade adulta em regiões de clima quente. Dependendo da região onde é plantado, o flamboyant pode apresentar-se como árvore decídua ou semi-decídua. Ela perde toda sua folhagem em locais com estações bem marcadas e inverno preferencialmente seco. Em regiões de alta umidade ou onde não há muita diferença entre o inverno e o verão ela geralmente é semi-decídua.

Detalhe das flores vermelhas.

O flamboyant deve ser cultivado sob pleno sol, em solo fértil, com irrigações periódicas no primeiro ano. Tolerante a estiagem, porém não tolera frio intenso, sendo apropriada a regiões de clima tropical, subtropical e equatorial. Multiplica-se por estacas semilenhosas ou sementes. As sementes de flamboyant apresentam leve dormência tegumentar que pode ser quebrada com escarificação de uma das extremidades ou imersão em água quente (80ºC) por 5 a 10 minutos. A germinação ocorre em cerca de duas semanas após o plantio.

Detalhe das flores amarelas.

 

 

 

Uma belíssima alameda com Flamboyant

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Jacarandá-mimoso

Jacaranda mimosifolia

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Jacaranda mimosifolia

Nome Popular: Jacarandá-mimoso

Outros Nomes: Carobaguaçu, Jacarandá

Luminosidade: Sol Pleno

Origem: América do SulArgentina

Clima: ContinentalMediterrâneoSubtropicalTropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: acima de 12 metros

Família: Bignoniaceae

O jacarandá-mimoso é uma árvore decídua a semi-decídua, de floração muito exuberante. Seu porte é pequeno, alcançando cerca de 15 metros de altura. O caule é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade. Sua copa é arredondada a irregular, arejada e rala. Suas folhas são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais, de coloração verde-clara acinzentada.

No inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar as flores na primavera. Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e são arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda a primavera e início do verão. Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes.

É uma árvore maravilhosa para a arborização urbana, caracterizada pela rusticidade, floração decorativa e crescimento rápido. Pode ser utilizada na ornamentação de ruas, calçadas, praças e parques, pois suas raízes não são agressivas. É largamente utilizada no paisagismo, adornando pátios e jardins residenciais ou públicos, filtrando moderadamente a luz do sol. Muitos países utilizam o jacarandá-mimoso na arborização de grandes cidades, entre estes podemos citar a Argentina, Brasil, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Itália, Espanha e México, entre outros.

Sua madeira é de excelente qualidade e apresenta cor rosada muito apreciada. Ela é empregada, por exemplo, na indústria moveleira, pisos laminados e em aplicações no interior de automóveis de luxo.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano após o plantio. Adapta-se a uma ampla variedade de locais, mas aprecia o clima subtropical. Quando jovem, não tolera frio excessivo, mas torna-se mais resistente ao frio com o tempo. Não necessita podas ou qualquer tipo de manutenção. Não tolera secas prologadas, ventos fortes ou a salinidade no solo. É resistente à poluição urbana moderada e à maioria das enfermidades. Multiplica-se por sementes.

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Manacá-de-cheiro

Brunfelsia uniflora

Ficha Técnica

Nome Botânico: 

Brunfelsia uniflora

Nome Popular: Manacá-de-cheiro

Outros Nomes: Caágamba, Gerataca, Geretataca, Manacá-de-jardim, Mercuri, Mercúrio, Romeu-e-julieta

Luminosidade: Meia SombraSol Pleno

Origem: América do SulBrasil

Clima: EquatorialSubtropicalTropical

Ciclo de Vida: Perene

Altura: 1.8 a 2.4 metros2.4 a 3.0 metros

Família: Solanaceae

O manacá-de-cheiro, como o próprio nome diz, é extremamente perfumado, além disso suas flores mudam de cor assim como o manacá-da-serra. Inicialmente elas são azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até tornarem-se brancas. Com isto, durante a floração, o manacá-de-cheiro apresenta um colorido muito especial. O manacá-de-cheiro é muito parecido com o jasmim-do-paraguai (Brunfelsia australis). A floração ocorre na primavera e verão.

É considerado um arbusto, mas com facilidade torna-se uma arvoreta, se eliminarmos as brotações que surgem das raízes, podendo atingir 3 metros de altura. Suas folhas são ovais e lisas. Sua utilização no paisagismo é muito ampla, podendo ser cultivada isolada ou em grupos, tendo-se o cuidado de não plantá-la próxima à dormitórios de crianças e pessoas mais sensíveis, devido ao forte perfume.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera sombra parcial, aceita bem podas de formação e aprecia o frio. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

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