Tipos de Bromélias
As Bromélias são herbáceas, pertencem à família das Bromeliaceas, nativas das Américas do Sul, Central e Norte, com plantas terrestres, rupícolas ou, principalmente epífitas.
Compreendem cerca de 60 gêneros e mais de 3000 espécies. Elas são quase todas da América Latina e das ilhas do Caribe, exceto a Tillandsia usneoides do sul dos Estados Unidos, e uma única espécie da África a Pitcairnia feliciana.
São encontradas em florestas úmidas, em desertos áridos, nas praias e nas alturas da Cordilheira dos Andes.
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Descrição
Folhas se apresentam dispostas em roseta, lanceoladas, largas ou estreitas, com nervuras paralelas, geralmente fibrosas, raramente carnosas, de bordas lisas ou espinhentas. Podem ser tubulares ou amplamente abertas.
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Ocorrem variedades de folhagens vermelha, arroxeada e verde, além de tonalidades intermediárias dessas cores. Em algumas variedades as folhas ao redor da inflorescência são mais coloridas e de cor mais intensa antes de florescer.
Todas as bromélias são caracterizadas botanicamente por apresentarem flores com três pétala e ovário com três lóbulos.
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As inflorescências surgem do centro da roseta, o que ocorre somente uma vez durante o ciclo vital da bromélia, quando atingem o estado adulto e normalmente morrem, mas às vezes sobrevivem a uma geração ou duas antes de finalmente morrer. A época de floração depende da idade da planta e não o tempo do ano, algumas levam 3 anos (Guzmania e Billbergia) outras até 20 anos (Alcantarea) para florescer.
As flores duram por pelo menos seis meses, algumas exalam uma suave fragrância, que se sente a considerável distância.
A bromélia está cada vez mais popular no paisagismo tropical e contemporâneo. São cultivadas em vasos, jardins, formando conjuntos, em meio as folhagens ou rochas, nos galhos das árvores e num cantinho sombreado.
Estratégias de sobrevivência das Bromélias
Bromélias desenvolveram mecanismos extraordinários, para aproveitar ao máximo as potencialidades do ambiente em que vivem. Assim, na lenta caminhada evolutiva através dos milênios, acabaram surgindo as rosetas foliares com tanques centrais, que não apenas retém a água das chuvas, mas armazenam matéria orgânica proveniente de folhas, flores, sementes e até mesmo de animais mortos, disponibilizando nesta água os nutrientes necessários à sua sobrevivência.
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Em certas espécies, a dependência da água acumulada na roseta chega ao ponto em que as raízes perderam sua função de absorção, sendo esta função efetivada pelas folhas, através de de pequenas películas (escamas) em forma de escudo, que possuem uma enorme capacidade de absorção.
Algumas, vegetam no solo e por isso mesmo, são conhecidas como terrestres. Outras, no entanto, vivem sobre os galhos das árvores (dai serem chamadas de epífitas) e até mesmo sobre rochas nuas, quando recebem o nome de rupícolas.
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Elas podem ser:
Solo-dependentes – são as de comportamento terrestre, desprovidas de tanque e com raízes funcionais. Isto é, raízes não meramente fixadoras.
Prototanques – bromélias predominantemente de comportamento terrestre, com tanques rudimentares e raízes funcionais.
Tanque-dependentes – aquelas com tanques bem desenvolvidos e equipadas com escamas foliares absorventes.
Atmosféricas – aquelas bromélias de folhas branco-acinzentadas ou prateadas, providas de avançadíssimo sistema de escamas absorventes.
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Luz para Bromélias
A luz é um dos fatores mais importantes no cultivo de bromélias.
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A maioria prefere a sombra peneirada das árvores, ou um pouco de sol pela manhã até às 10:00 horas, são poucas as que apreciam o sol pleno.
As de folhas macias e verdes apreciam locais de luz peneirada.
As espinhentas, rígidas e de folhas estreitas, cinzentas e avermelhadas ou com centro avermelhado são boas apreciadoras da luz solar, sendo que algumas podem, inclusive, receber sol direto pela manhã ou fim de tarde.
Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife água nas folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Deixe o solo secar entre as regas. Plantas de folhas macias apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.
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A maioria das bromélias podem ser cultivadas em vasos, desde que sejam baixos e largos, utilizando-se uma mistura de areia grossa e musgo seco em partes iguais, mais meia porção de folhas secas moídas, ou usar sua própria fórmula, desde que seja bem drenável. Isto possibilita a ótima drenagem que precisam.
Para bromélias terrestres, recomenda-se sempre usar areia, terra preta, saibro, esterco ou composto orgânico e fibras vegetais, como as de coco.
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Adubo e Poda
Independente da categoria a qual pertença a bromélia, a fertilização foliar é sempre de grande ajuda e o ideal mesmo é que seja feita a cada 15 dias. Mas deve-se tomar um cuidado especial em dosar o NPK, usando apenas metade da proporção recomendada pelo fabricante. É que as folhas dessas plantas, por possuírem uma permeabilidade incomum, absorvem os nutrientes de forma muito mais acentuada que em outros vegetais.
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Bromélias são uma espécie durável, raramente incomodada por pragas. Não utilize pesticidas, já que tendem a sufocar poros de respiração das plantas.
Recomenda-se podas de limpeza, retirando as folhas danificadas, seguindo sua forma natural, não traz consequências para a planta.
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Propagação
Multiplica-se por sementes ou por estolões laterais, logo após a floração, quando a roseta cessa o crescimento. Os filhotes são geralmente produzidos perto da base da planta – dentro da bainha de uma folha.
FAMÍLIA BROMELIACEAE
A família bromeliaceae é dividida em três subfamílias: Bromelioideae, Tillandsioideae e Pitcairnioideae.
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Bromelioideae – Muitas deste grupo são epífitas, das quais algumas se adaptaram em condições terrestres. É a subfamília de bromélias mais cultivada para usos paisagísticos. Pertencem a essa família, Aechmea, Ananás, Billbergia, Canistrum, Cryptanthus, Fernseea, Greigia, Hohenbergia, Neoregelia, Neoglaziovia, Nidularium, Pseudoananas, Quesnelia, Streptocalyx, Wittrockia.

Gênero Aechmea – Bromélias
Aechmea é um gênero botânico pertencente à família Bromeliaceae, subfamília Bromelioideae. Bromélias desse gênero são nativas do México e da América do Sul.
Existem mais de 150 espécies, sendo a maioria epífita.
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Gênero Aechmea
O gênero Aechmea possui folhas em forma de roseta, que formam um “copo” no centro da planta, que retém água e detritos para nutrição.
As folhas são coriáceas, algumas possuem espinhos pontiagudos ao longo das margens, com cores em vários tons de verde, vermelho, alaranjado e cinza.
Inflorescência ramificada ou não, acima da folhagem. As flores são pequenas e podem ser brancas, amarelas, róseas, vermelhas ou purpuras e duram de uma a dois dias emergindo de brácteas brilhantemente coloridas que permanecem vistosas por vários meses.
É uma planta monocárpica, floresce uma vez na vida e depois morre, porém, esse processo é lento. Quando a bromélia termina de florescer, ela forma “filhotes” na base da planta que, quando estiverem grandes o suficiente, podem ser removidos e replantados.
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Aechmea Blue Tango
Cuidados com Aechmeas
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.
Aechmea crescem em luz filtrada e brilhante, como a sombra peneirada de uma árvore.
Aprecia um substrato bem leve e arejado, podendo ser areia grossa, cascas de pinus bem lavada, húmus de minhoca ou folhas decompostas ou uma mistura de partes iguais de areia grossa e musgo seco.
Regar apenas quando o solo estiver seco. O copo, deve estar sempre com água, preferencialmente da chuva.
Recomenda-se o uso de um fertilizante líquido, próprio para bromélias a cada três regas.
Embora possam crescer bem em vasos, suas raízes não são grandes e devido a isso é comum que Aechmeas se tornem pesadas e “tombem”.
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Aechmea gamosepala Variegata
Planta Epífita
Epífitas, são espécimes com sistemas radiculares muito rasos que servem ao propósito de ancorar a planta a uma árvore ou outra superfície porosa. Elas colhem alimento do ar e da água da chuva, que se acumula em uma cavidade central nas folhas das plantas.
No entanto podem ser cultivadas no solo em condições controladas, como um jardim, desde que sejam mantidos em um meio de cultivo muito arejado, como casca de pinheiro, que permite que o sistema radicular respire.
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Propagação
Multiplica-se por semente (comercialmente) e por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe.
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Gênero Neoregelia – Bromélias
Neoregelia é um género botânico pertencente à família Bromeliaceae, subfamília Bromelioideae. Bromélias desse gênero são nativas do Brasil, Colômbia, Equador e Peru.
Existem cerca de 100 espécies e mais de 5.000 cultivares registradas.
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Gênero Neoregelia
O gênero Neoregelia possui folhas em forma de roseta, que formam um “copo” no centro da planta, que retém água e detritos para nutrição.
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Neoregelia ssp
As folhas são rígidas com bordas espinhosas e frequentemente salpicadas de vermelho. Existem numerosas variações de algumas espécies, eventualmente com faixas longitudinais brancas ou cor de creme ao longo das folhas. Algumas das espécies desenvolvem pontas de folhas rosas ou vermelhas e são chamadas de “unha pintada”.
Antes da floração e por vários meses depois, a porção central das folhas em torno das flores tornam-se vermelho-rosado.
A inflorescência fica aninhada num conjunto, no centro da roseta. Os vários florículos, de coloração branca, rósea, púrpura ou azul, abrem-se de dois ou três por vez, num período de varias semanas, cada um durando apenas um dia ou dois. Surgem geralmente no verão, mas podem acontecer a qualquer momento, desde que a planta seja mantida em ótimas condições.
É uma planta monocárpica, floresce uma vez na vida e depois morre, porém, esse processo é lento. Quando a bromélia termina de florescer, ela forma “filhotes” na base da planta que, quando forem grandes o suficiente, podem ser removidos e replantados.
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Cuidados as Neoregelias
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.
Não tolera temperaturas abaixo de 10 ° C.
Cultivada a luz filtrada ou peneirada pela copa de uma árvore, no entanto, pode receber luz direta durante as horas mais frescas do dia, como pela manhã e à tardinha.
Aprecia um substrato bem leve e arejado, podendo ser areia grossa, cascas de pinus bem lavada, húmus de minhoca ou folhas decompostas ou uma mistura de partes iguais de areia grossa e musgo seco.
Regar apenas quando o solo estiver seco. O copo, deve estar sempre com água, preferencialmente da chuva.
Quando cultivada em vaso, usar um fertilizante, próprio para bromélias.
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Neoregelia Lorena
Planta Epífita
Epífitas, são espécimes com sistemas radiculares muito rasos que servem ao propósito de ancorar a planta a uma árvore ou outra superfície porosa. Elas colhem alimento do ar e da água da chuva, que se acumula em uma cavidade central nas folhas das plantas. No entanto podem ser cultivadas no solo em condições controladas, como um jardim, desde que sejam mantidos em um meio de cultivo muito arejado, como casca de pinheiro, que permite que o sistema radicular respire.
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Diferença entre a Neoregelia e o Nidularium
A Neoregelia é muito confundida com a Nidularium, devido a similaridade do tipo de haste de floração em forma de ninho de pássaros.
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No gênero Neoregelia a haste de floração fica enterrada na roseta e as folhas verdadeiras se colorem de vermelho.
No gênero Nidularium, a haste de floração e circundada por “brácteas coloridas”, este conjunto é uma entidade distintamente separada no seu próprio ramo.
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Propagação
Multiplica-se por semente (comercialmente) e por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe.

Gênero Tillandsia – Bromélias
Tillandsia é um gênero botânico pertencente à família Bromeliaceae, subfamília Tillandsioideae. Bromélias desse gênero são nativas da América Central, América do Sul, México e sul dos EUA.
Com cerca de 650 espécies, o Gênero Tillhandsia é o maior, mais diverso e amplamente distribuído na família das bromélias.
.O Gênero Tillandsia pode ser dividido em três grupos: plantas de folhas acinzentadas, plantas com folhas parcialmente recobertas por escamas e plantas de folhas macias.
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Plantas de folhas acinzentadas
Estas Tillandsia são conhecidas como plantas aéreas, a maioria das tillandsias deste grupo são do tipo xerofito – ou seja, sobrevivem com pouquíssima água, preferem o sol, por isso crescem nas partes mais altas do bosque ou em rochas. Muitas destas variedades são epífitas.
São pequenas e possuem folhas acinzentadas, devido a uma cobertura de pequenas escamas em forma de escudo, que funcionam como mecanismo de absorção de água para a planta. São de crescimento lento e levam vários anos para chegar ao tamanho de floração.
Estas Tillandsia “não” são muito fáceis de ser cultivadas em vasos. Preferem cascas de árvores ou pedaços de fibra de coco, onde logo desenvolverão algumas raízes finas e fortes com as quais se fixarão firmemente, desde que mantidas em local bem iluminado, levemente ventilado e não sejam regadas em excesso.
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Tillandsia usneoides
Tillandsia usneoides é uma das mais surpreendentes plantas entre todas as bromélias, é conhecida popularmente como barba de velho. Com caules e folhas verde acinzentadas, tão finas que parecem cabelos. São recobertas de pequenas escamas que retém a umidade. Produzem também flores em miniatura, com três pétalas, de cor branco esverdeado.
Os grupamentos de ramos podem ser facilmente divididos para compor novas “barbas”. No cultivo, embora suportem baixas temperaturas, e essencial fornecer a elas uma grande quantidade de ar fresco, local bem iluminado e água.
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Plantas com folhas parcialmente recobertas por escamas
Tillandsia cynea
Este grupo de Tilllandsia compreende as espécies com folhas delgadas e parcialmente recobertas de escamas. Preferem temperaturas baixas, regas moderadas e locais iluminados, mas sem sol direto.
Podem ser facilmente cultivadas em vasos, preparado com uma mistura de musgo seco e areia. Os bulbos de reprodução são produzidos próximos das axilas das folhas antes e após a floração, sendo facilmente destacáveis para serem enraizados em areia durante o verão.
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Plantas de folhas macias
Tillandsia leiboldiana
Este grupo compreende as chamadas Tillandsia de folhas macias, originarias das florestas úmidas, crescem geralmente na terra ou sobre árvores e preferem locais iluminados, mas sem sol direto.
Para cultivo, necessitam de sombra e temperatura mínima de 15 ºC, devendo ser regadas e fertilizadas da mesma forma que as outras bromélias apreciadoras de sombra.
A inflorescência é espetacular em algumas espécies consistindo geralmente de flores azuis com brácteas de cores vivas.
Cuidados com o Gênero Tillandsia
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.
São muito sensíveis à temperaturas baixas. A temperatura ideal de manutenção é entre 32 °C e 10 °C.
Aprecia luz indireta ou difusa no verão e sol direto no inverno.
Devem ser fixadas em materiais de origem vegetal como madeira, troncos de árvores, placas de fibra de coco etc.
Precisa de ar fresco e de movimento suave.
Preferem água de chuva, porém podem ser molhadas com água potável. No verão é necessário borrifá-las diariamente.
Devem ser fertilizadas quinzenalmente com um adubo líquido, específico para bromélias.
Planta Epífita
Epífitas, são espécimes com sistemas radiculares muito rasos que servem ao propósito de ancorar a planta a uma árvore ou outra superfície porosa. Elas colhem alimento do ar e da água da chuva, que se acumula em uma cavidade central nas folhas das plantas.
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Tillandsia bulbosa Hook
Sobre a Tillandsia
As bromélias atmosféricas, podem ser cultivadas sobre pedaços de cortiça ou de troncos de árvores, tendo, o único cuidado e jamais usar pregos ou qualquer outro tipo de material metálico para fixa-las, por ser altamente prejudicial.
A coloração branco acinzentada ou prateada das folhas de algumas bromélias, é também um bom indicio de que gostam de viver em ambientes abertos, ensolarados e sujeitos a ressecamento. É que essa coloração e decorrente exatamente da presença de diminutas escamas peltadas – pelos modificados, que conferem as folhas grande permeabilidade, além de torná-las mais espessas e capazes de refletir a luz do sol, amenizando o calor.
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Propagação
Multiplicam-se por sementes e por brotação que surgem na planta mãe após a floração. Estes podem ser destacados para crescerem isoladamente ou deixados junto a planta mãe para formarem uma colônia.

Gênero Ananas – Bromélias
é um gênero botânico pertencente à família Bromeliaceae, subfamília Bromelioideae. Bromélias desse gênero são nativas da América Central e do Sul.
Existe numerosas subespécies e variedades, todas terrestres.
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Gênero Ananas
O gênero Ananas possui folhas em forma de roseta.
Normalmente, as folhas são coriáceas longas, de cor verde ou variegatas, em alguma espécies são espinhosas.
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A inflorescência é uma espiga, formada de flores completas, cada uma localizada na axila de uma bráctea. As flores são de coloração que vai do rósea ao roxo-púrpura, que mais tarde dará origem à fruta. Geralmente, o florescimento natural do abacaxizeiro ocorre no inverno.
É uma planta monocárpica, floresce uma vez na vida e depois morre, porém, esse processo é lento. Quando a bromélia termina de florescer, ela forma “filhotes” na base da planta que, quando forem grandes o suficiente, podem ser removidos e replantados.
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Entre muitas espécies, temos:
Abacaxi – Ananas comosus
A espécie Ananas comosus é a que compreende muitas variedades frutíferas.
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Infrutescência é associado a conjuntos compactos de frutos, onde cada fruto situa-se aderente ao outro, de forma que o conjunto se assemelhe a um grande fruto. Portanto, os verdadeiros frutos são os pequenos gomos encontrados nesta estrutura. A Infrutescência vem acompanhada de uma coroa espinhenta.
O abacaxizeiro é planta semi-perene que alcança um metro de altura. Primeiramente a planta produz um único fruto, situado no ápice; depois, com a ramificação lateral do talo, aparecem outros frutos, de modo que a “fase produtiva” pode prolongar-se por vários anos.
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Abacaxi ornamental – Ananas bracteatus
Esta espécie é muito rústica, de folhagem e frutos ornamentais. As folhas são verdes, alongadas e com espinhos nas bordas e os frutos são avermelhados. No entanto há algumas variedades, com folhagem de cores e tonalidades diferentes, a mais conhecida é a variegada de branco-creme, a “Striatus”.
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Mini abacaxi – Ananas Lucidus
A espécie surgiu através de uma série de mutações naturais que ocorrem na natureza.
O mini abacaxi é apenas decorativo.
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Curiosidade
Na linguagem corrente do Brasil, costuma-se designar por “ananás” os frutos de plantas menos conhecidas ou de qualidade inferior. Por sua vez, a palavra “abacaxi” costuma ser empregada não apenas para designar o fruto de melhor qualidade, mas a própria planta que o produz.
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Cuidados
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.
Cultivada a pleno sol, a meia sombra, ou sombra clara. Depende da espécie.
Pode ser cultivado em qualquer tipo de solo, mas aprecia o solo fértil, rico em matéria orgânica, leve, com pH entre 4,5 e 5,5, o mais importante é que seja bem drenável.
As regas devem ser espaçadas, geralmente uma vez por semana, molhando o apenas o solo.
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Propagação
Multiplica-se por semente (comercialmente) e por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe.
Também pode-se enraizar através da coroa da fruta.

Tillandsioideae – A maioria das bromélias dessa espécie são epífitas, com exceção de algumas poucas gigantes que crescem sobre rochas. As de folhas branco-acinzentada ou prateada, de algumas tillandsias, possuem escamas peltadas, pelos modificados, que conferem as folhas grande permeabilidade, além de torná-las mais espessas e capazes de refletir a luz do sol, amenizando o calor. Pertencem a essa família, Alcantarea, Catopsis, Guzmania, Tillandsia, Vriesia.
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Gênero Alcantarea – Bromélias
Alcantarea é um gênero botânico pertencente à família Bromeliaceae, subfamília Tillandsioideae. As bromélias desse gênero são nativas do Brasil.
Existem cerca de 40 espécies e são todas rupícolas.
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Gênero Alcantarea
O gênero Alcantarea possui folhas em forma de roseta, que formam um “copo” no centro da planta, que retém água e detritos para nutrição.
As espécies em geral são caracterizadas pelo grande porte, podendo chegar até 1,50 metro de diâmetro, justificando o nome de bromélias gigantes.
Alcantarea odorata
Folhas são laminares, longas, espessas e coriáceas.
Inflorescência ereta, terminal, ramificada, bem mais alta que a folhagem, com brácteas brilhantes e flores que atraem polinazadores.
Essas bromélias levam cerca de 10 anos para florescer.
É uma planta monocárpica, floresce uma vez na vida e depois morre, porém, esse processo é lento.
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Alcantarea imperialis Harms
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Cuidados com Alcantareas
Clima: Tropical, Subtropical.
Cultivada a pleno sol ou a meia sombra.
Aprecia um substrato bem leve e arejado, podendo ser areia grossa e composto orgânico.
Regar apenas quando o solo estiver seco. Raízes úmidas e encharcadas são fatais. Se o solo não estiver drenando bem, o ideal é fazer canteiros com mistura bem porosa.
Recomenda-se o uso de um fertilizante foliar líquido próprio para bromélias, usando metade da dose recomendada pelo fabricante.
A subfamília Tillandsioideae possui hábito epífito, com sistemas radicular e caulinar reduzidos, por isso as raízes têm função de aderência ao substrato ou à planta hospedeira, sendo a absorção de nutrientes realizada pelas folhas.
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Haste floral, com água acumulada entre as folhas
Sobre a Alcantarea
Em termos ecológicos, as bromélias formam um sistema de interceptação e estocagem de nutrientes que são disponibilizados para o meio ambiente. A evaporação da água do reservatório ou acumulada entre as folhas, contribui para manutenção da umidade da mata, além de ser utilizada pela fauna em períodos de seca, tanto para consumo quanto para reprodução.
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Habitat
Bromélias desse gênero, apresentam diversas adaptações para crescerem em ambientes onde há estresse hídrico e alta luminosidade, como os afloramentos rochosos graníticos, no leste do Brasil e também nos afloramentos rochosos dos campos rupestres da serra do Espinhaço, em Minas Gerais e Bahia.
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Propagação
Multiplica-se por sementes (comercialmente) e por separação das mudas laterais, porém, nem sempre essas bromélias emitem “filhotes”.
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Gênero Vriesea – Bromélias
Vriesea é um gênero botânico pertencente à família Bromeliaceae, subfamília Tillandsioideae. Bromélias desse gênero são nativas da da América Central e do Sul.
Existem mais de 250 espécies e muitos híbridos.
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Gênero Vriesea
O gênero Vriesea possui folhas em forma de roseta.
Vriesea hieroglyphica
As folhas se caracterizam por serem macias, brilhantes e de coloração esverdeada ou avermelhada. Elas não possuem espinhos, e podem apresentar listras amarronzadas.
A inflorescência pode ser vertical como uma lança, pendular ou mesmo curva, as flores são pequenas e crescem dentro das brácteas. As brácteas são de cores vivas em amarelo, laranja e vermelho e são de longa duração. Normalmente, a Vriesea floresce nos períodos do verão e do outono.
É uma planta monocárpica, floresce uma vez na vida e depois morre, porém, esse processo é lento. Quando a bromélia termina de florescer, ela forma “filhotes” na base da planta que, quando estiverem grandes o suficiente, podem ser removidos e replantados.
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Cuidados com as Vrieseas
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.
As plantas deste gênero são muito suscetíveis a danos causados por baixas temperaturas, tolera uma temperatura mínima, no inverno, por volta dos 15 °C.
Vrieseas crescem em luz filtrada e brilhante, como a sombra peneirada de uma árvore.
Aprecia um substrato bem leve e arejado, podendo ser areia grossa, cascas de pinus bem lavada, húmus de minhoca ou folhas decompostas ou uma mistura de partes iguais de areia grossa e musgo seco.
Regar apenas quando o solo estiver seco. O copo, deve estar sempre com água, preferencialmente da chuva.
Quando cultivada em vaso, usar um fertilizante líquido, próprio para bromélias.
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Planta Epífita
Epífitas, são espécimes com sistemas radiculares muito rasos que servem ao propósito de ancorar a planta a uma árvore ou outra superfície porosa. Elas colhem alimento do ar e da água da chuva, que se acumula em uma cavidade central nas folhas das plantas.
No entanto podem ser cultivadas no solo em condições controladas, como um jardim, desde que sejam mantidos em um meio de cultivo muito arejado, como casca de pinheiro, que permite que o sistema radicular respire.
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Propagação
Multiplica-se por semente (comercialmente) e por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe.
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Gênero Billbergia – Bromélias
Billbergia é um gênero botânico pertencente à família Bromeliaceae, subfamília Bromelioideae. Bromélias desse gênero são nativas da América do Sul e Central.
Existem atualmente 64 espécies de Bilbergia. Com dois subgêneros, Billbergia e Helicodea, que apresentam distinções morfológicas bem definidas.
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Gênero Billbergia
O gênero Billbergia possui folhas em forma de roseta. A roseta pode ser tubular, com folhas suberetas ou infundibuliforme, com folhas arqueadas.
Folhas geralmente cartáceas ou mais raramente subcoriáceas ou coriáceas, tendo nas bordas espinhos fortes, sempre com faixas de cor cinza-prata e, em alguns casos, também manchadas ou pintadas de vermelho e branco.
Inflorescência em espiga ou espiga dupla, com brácteas do escapo elípticas, oblongas, lineares, triangulares ou lanceoladas, com ápice geralmente agudo, podem ser rosa-choque ou vermelhas, com flores pequenas e tubulares.
É uma planta monocárpica, floresce uma vez na vida e depois morre, porém, esse processo é lento. Quando a bromélia termina de florescer, ela forma “filhotes” na base da planta que, quando estiverem grandes o suficiente, podem ser removidos e replantados.
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Billbergia pyramidalis
Cuidados com as Billbergias
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.
Billbergias crescem em luz filtrada e brilhante, como a sombra peneirada de uma árvore.
Aprecia um substrato bem leve e arejado, podendo ser areia grossa, cascas de pinus bem lavada, húmus de minhoca ou folhas decompostas ou uma mistura de partes iguais de areia grossa e musgo seco.
Regar apenas quando o solo estiver seco. O copo deve estar sempre com água, preferencialmente da chuva.
Usar um fertilizante líquido, próprio para bromélias a cada três regas.
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Planta Epífita
Epífitas, são espécimes com sistemas radiculares muito rasos que servem ao propósito de ancorar a planta a uma árvore ou outra superfície porosa. Elas colhem alimento do ar e da água da chuva, que se acumula em uma cavidade central nas folhas das plantas.
No entanto podem ser cultivadas no solo em condições controladas, como um jardim, desde que sejam mantidos em um meio de cultivo muito arejado, como casca de pinheiro, que permite que o sistema radicular respire.
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Propagação
Multiplica-se por semente (comercialmente) e por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe.

Gênero Nidularium – Bromélias
Nidularium é um gênero botânico pertencente à família Bromeliaceae, subfamília Bromelioideae. Bromélias desse gênero são nativas do Brasil.
Existem cerca de 55 espécies reconhecidas atualmente, além de vários cultivares e podem ser terrestres, rupícolas ou epífitas.
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Gênero Nidularium
O gênero Nidularium possui folhas em forma de roseta, que formam um “copo” no centro da planta, que retém água e detritos para nutrição.
Folhas são lanceoladas, largas, membranáceas ou coriáceas, com margem geralmente serrilhada, de cor verde escura brilhante e ápice agudo, podem ser suberetas ou arqueadas, distintamente estreitadas em direção à base. As folhas centrais são mais curtas que as outras e na época de floração assumem cores muito vivas.
Inflorescência aninhada num conjunto, no centro da roseta. As flores são pequenas, mas rodeadas por atraentes brácteas vermelhas, róseas, roxas, amarelas ou laranjas. Em algumas variedades, a inflorescência se eleva acima da planta.
Cada espécie de Nidularium floresce numa determinada época e a inflorescência pode durar vários meses.
É uma planta monocárpica, floresce uma vez na vida e depois morre, porém, esse processo é lento. Quando a bromélia termina de florescer, ela forma “filhotes” na base da planta que, quando estiverem grandes o suficiente, podem ser removidos e replantados.
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Cuidados com as Nidularium
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.
Na primavera e no verão preferem uma temperatura média de 24 ºC. Não tolera temperaturas abaixo de 10 C.
Nidularium precisa de uma exposição de luz filtrada sem sol direto.
Aprecia um substrato bem leve e arejado, podendo ser areia grossa, cascas de pinus bem lavada, húmus de minhoca ou folhas decompostas ou uma mistura de partes iguais de areia grossa e musgo seco.
Regar apenas quando o solo estiver seco. O “copo”, deve estar sempre com água, preferencialmente da chuva.
Quando cultivada em vaso, usar um fertilizante líquido, próprio para bromélias.
Os “filhotes” levam de um a dois anos para chegar ao tamanho de floração.
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Planta Epífita
Epífitas, são espécimes com sistemas radiculares muito rasos que servem ao propósito de ancorar a planta a uma árvore ou outra superfície porosa. Elas colhem alimento do ar e da água da chuva, que se acumula em uma cavidade central nas folhas das plantas.
No entanto podem ser cultivadas no solo em condições controladas, como um jardim, desde que sejam mantidos em um meio de cultivo muito arejado, como casca de pinheiro, que permite que o sistema radicular respire.
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Diferença entre a Neoregelia e o Nidularium
A Neoregelia é muito confundida com a Nidularium, devido a similaridade do tipo de haste de floração em forma de ninho de pássaros.
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Neoregelia Nidularium
No gênero Neoregelia a haste de floração fica enterrada na roseta e as folhas verdadeiras se colorem de vermelho.
No gênero Nidularium, a haste de floração e circundada por “brácteas coloridas”, este conjunto é uma entidade distintamente separada no seu próprio ramo.
Propagação
Multiplica-se por semente (comercialmente) e por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe.
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Gênero Guzmania – Bromélias
Guzmania é um gênero botânico pertencente à família Bromeliaceae, subfamília Tillandsioideae. Bromélias desse gênero são nativas do sudoeste da América do Sul.
Existem mais de 120 espécies e muitos híbridos e variedades.
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Gênero Guzmania
O gênero Guzmania possui folhas em forma de roseta, que formam um “copo” no centro da planta, que retém água e detritos para nutrição.
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Guzmania lingulata variegata
Folhas longas, finas ou largas, macias, com textura coriácea, brilhantes, verde escuras e algumas possuem espinhos ao longo das margens.
A inflorescência é um pedúnculo constituído por brácteas de cor vermelho vivo, rosa, laranja ou amarelo, que surge no no centro da roseta de folhas. As flores surgem num aglomerado em meio as brácteas, são pequenas, tubulares e podem ser vermelhas, amarelas ou brancas.
A época de floração depende da idade da planta e não o tempo do ano. Esse gênero leva de 2-3 anos para florescer.
É uma planta monocárpica, floresce uma vez na vida e depois morre, porém, esse processo é lento. Quando a bromélia termina de florescer, ela forma “filhotes” na base da planta que, quando estiverem grandes o suficiente, podem ser removidos e replantados.
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Guzmania conifera
Cuidados com o Gênero Guzmania
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.
Crescem em luz filtrada e brilhante, como a sombra peneirada de uma árvore.
Aprecia um substrato bem leve e arejado, podendo ser areia grossa, cascas de pinus bem lavada, húmus de minhoca ou folhas decompostas ou uma mistura de partes iguais de areia grossa e musgo seco.
Regar apenas quando o solo estiver seco. O copo, deve estar sempre com água, preferencialmente da chuva.
Usar um fertilizante líquido, próprio para bromélias a cada três regas.
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Planta Epífita
Epífitas, são espécimes com sistemas radiculares muito rasos que servem ao propósito de ancorar a planta a uma árvore ou outra superfície porosa. Elas colhem alimento do ar e da água da chuva, que se acumula em uma cavidade central nas folhas das plantas.
No entanto podem ser cultivadas no solo em condições controladas, como um jardim, desde que sejam mantidos em um meio de cultivo muito arejado, como casca de pinheiro, que permite que o sistema radicular respire.
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Propagação
Multiplica-se por semente (comercialmente) e por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe.